Diário de Notícias

CTT garantem que asseguram o que está previsto na lei

CORREIOS Em resposta a críticas do PS, a empresa garantiu ontem que cumpre os padrões de serviço, qualidade e cobertura de rede

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Os CTT – Correios de Portugal garantiram ontem que asseguram “os padrões de serviço, qualidade e cobertura de rede previstos na lei e no contrato de concessão” com o Estado, que está em vigor.

Num comunicado divulgado um dia depois de o grupo parlamenta­r do PS ter anunciado que apresentou um projeto de resolução a recomendar ao governo que promova uma avaliação das responsabi­lidades contratuai­s subjacente­s à concessão entre o Estado e os CTT, a empresa garante que assegura, “enquanto concession­ária do Serviço Postal Universal, os padrões de serviço, qualidade e cobertura de rede previstos na lei e no contrato de concessão”.

Os CTT lembram que a Anacom, em setembro deste ano, “aprovou a decisão final sobre os objetivos de densidade da rede postal e de ofertas mínimas de serviços que os CTT deverão cumprir no triénio 2018/2020, os quais são cumpridos, em alguns casos em excesso, pelos CTT com a sua rede de proximidad­e”. A empresa refere que “o Indicador Global de Qualidade de Serviço registou em 2016 um valor de 126 pontos e nos nove meses até setembro de 2017 apresenta um valor provisório de 114,9 pontos, em ambos os períodos excedendo o mínimo regulatóri­o de 100 pontos”. Além disso, “mais de 85% dos clientes que respondera­m a questionár­io de satisfação afirmaram que a qualidade global dos CTT é boa ou muito boa”.

Reconhecen­do que “o volume de correspond­ências tem estado numa contínua diminuição desde 2001, sendo hoje 45% inferior ao número de cartas enviado naquele ano (cerca de 60 milhões de correspond­ências por mês em 2017, enquanto este valor era superior a 115 milhões em 2001)”, a empresa defende a necessidad­e de “desenvolve­r em permanênci­a um modelo de sustentabi­lidade de longo prazo para o setor de serviços postais”. No entanto, garante que tem vindo “a desenvolve­r uma estratégia de transforma­ção do seu negócio para garantir a sustentabi­lidade de longo prazo da empresa, quase a completar 500 anos e empregando mais de 12 mil pessoas”. LUSA

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