Celoplás pontua nos plásticos de engenharia a partir de Barcelos
PLÁSTICOS É no ramo dos chamados plásticos de engenharia que opera a Celoplás. A partir de Barcelos fornece empresas em geografias tão diversas como África do Sul, China, Malásia ou Japão. “Nós projetamos, desenvolvemos e produzimos através de processos de modulação por injeção e microinjeção mais de 200 milhões de componentes de engenharia ou peças de precisão por ano”, diz o CEO da empresa criada em 1989, João Cortez. Mais de 65% da produção da Celoplás é canalizada para a indústria automóvel, mas a empresa fornece também os setores de ótica, eletrónica, e dispositivos médicos. O que diferencia a empresa finalista dos Prémios Millennium na categoria Inovação – PME “é a capacidade de produzir plásticos com performances avançadas, com elevada resistência à temperatura”, explica João Cortez. Um exemplo de como as características dos polímeros podem ser substancialmente diferentes é a variação de preços que pode atingir, de dois euros o quilo a cem euros nos chamados plásticos aditivados, explica. A empresa, que fatura 27 milhões de euros e investe 4% do seu volume de negócios em I&D emprega 160 trabalhadores. Mais de 95% das suas vendas são feitas nos mercados externos, 80% das quais na Europa. Com mais de 25 engenheiros, a empresa recruta diretamente das universidades e está a ampliar as instalações para corresponder ao crescimento de 25% das vendas. C.A.