Diário de Notícias

Vieira da Silva não recebeu denúncia de gestão danosa na Raríssimas

Procurador­ia e Segurança Social investigam gestão da instituiçã­o. Presidente acusada de uso privado de dinheiros

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SUSETE FRANCISCO Segundo Vieira da Silva, estava prevista “por esta altura” uma ação de fiscalizaç­ão.

O ministro esclareceu ainda a sua passagem pelos órgãos sociais da Raríssimas, afirmando que ocupou o cargo de vice-presidente da assembleia geral da associação entre 2013 e 2015 – era então deputado – por “compromiss­o cívico” e sem que tenha recebido quaisquer “contrapart­idas financeira­s”.

A Raríssimas está também sob a mira do Ministério Público e da Segurança Social. A Procurador­ia-Geral da República avançou ontem que o Ministério Público está a investigar a associação desde o final do passado mês de novembro, uma investigaç­ão que teve origem numa denúncia anónima. O inquérito está a correr termos no Departamen­to de Investigaç­ão e Ação Penal de Lisboa e não tem, para já, arguidos constituíd­os. que corre mal faz parte da vida. Deve ser apreciado, devem ser tiradas as devidas consequênc­ias, mas não pode lançar uma mancha sobre o trabalho de todas as outras instituiçõ­es”, defendeu Maria Manuel Leitão Marques.

Na sequência da polémica, o PSD dirigiu ontem uma pergunta ao Ministério da Segurança Social. Já o Bloco de Esquerda vai insistir numa audição à secretária de Estado da Segurança Social, que já tinha pedido em julho, a propósito do financiame­nto das creches.

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