OUTROS DEZ NOMES MARCANTES
Hassan (Marrocos): 94
Foi o maior goleador africano da Liga nos últimos 40 anos. Entre 1992 e 2002, Hassan Nader converteu-se numa lenda do Farense (com uma passagem de dois anos pelo Benfica, pelo meio). Fez 94 golos em 219 jogos na 1ª divisão, sendo o melhor marcador do campeonato em 1994-95 (com 21).
Ricky (Nigéria): 78
A história dos feitos do Boavistão do início dos 90 confunde-se com a de Ricky. Em 1991-92, foi o melhor marcador da I Liga (30) e decidiu uma final da Taça de Portugal ante o FC Porto (2-1). E, no total, entre 1988 e 1995, fez 78 golos em 172 jogos do campeonato, por Benfica, Est. Amadora, Boavista e Belenenses.
Vata (Angola): 55
A mão de Vata estará sempre ligada ao golo que levou o Benfica à final da Taça dos Campeões Europeus de 1989-90. Mas o angolano foi mais que isso: melhor marcador da 1.ª divisão em 1988-89 (16), faturou 55 vezes em 137 partidas por Varzim e Benfica, entre 1985 e 1991.
Ayew (Gana): 50
Irmão de Abedi Pelé (e tio de Andre e Jordan Ayew), o ganês tinha o futebol nos genes – e uma veia goleadora que se viu especialmente de xadrez vestido. Passou em Leiria, Setúbal, Boavista e Sporting, entre 1995 e 2000, voltou à cidade do Sado em 2006-07, e, no total, marcou por 50 vezes em 130 partidas na I Liga.
Madjer (Argélia): 48
Rabah Madjer não foi apenas o autor do golo de calcanhar mais famoso do futebol – valeu ao FC Porto a conquista da Taça dos Campeões Europeus de 1986-87, diante do Bayern. O argelino também marcou uma era do dragão: foram 48 golos em 108 jogos na I Liga, entre 1985 e 1991.
Meyong (Camarões): 79
Albert Meyong Zé foi um exemplo de longevidade: entre 1999 e 2017, cumpriu 13 épocas na I Liga (com duas interrupções pelo meio), ao serviço de Vit. Setúbal, Belenenses e Braga (passou três vezes pelos sadinos). Marcou 79 golos em 232 jogos. E foi o bota de ouro do campeonato em 2005-06, no Belenenses (17).
Fary (Senegal): 68
Despediu-se dos relvados aos 40 anos, após acompanhar o regresso do Boavista à I Liga. O Beira-Mar e o emblema axadrezado foram as suas casas entre 1998 e 2015 (com breve passagem pelas Aves). Lá semeou 68 golos em 221 jogos da 1ª divisão – de que foi melhor marcador, com 18, em 2002-03.
Forbs (Guiné-Bissau): 52
Foi um daqueles batalhadores que subiram a pulso. O guineense não durou muito tempo no Sporting, onde se estreou na 1ª divisão, em 1984, mas escreveu um longo caminho no principal escalão, até 1995, por Portimonense, Boavista e Braga. Fez 52 golos em 260 encontros.
Slimani (Argélia): 48
Islam Slimani deixou saudades no Sporting (tantas que até se discute a hipótese de voltar a Alvalade na reabertura do mercado...). Comprado por 300 mil euros e vendido por 30 milhões (ao Leicester), o argelino fez furor de leão ao peito, entre 2013 e 2016. Marcou 48 golos em 82 jogos da I Liga.
Yekini (Nigéria): 33
Só não deixou uma marca maior em Portugal, pois passou duas épocas na 2ª divisão. Mas o que o furacão Yekini fez, em Setúbal, de 1990 a 1994 e em 1996-97 – 33 golos em 66 partidas na I Liga, sendo melhor marcador em 1993-94 (21) –, foi suficiente para se tornar um ícone do Vitória.