Jerusalém
Às vésperas do Natal a Embaixada de Israel deseja Boas Festas a todos e partilha a sua visão sobre Jerusalém após o voto nas Nações Unidas.
Há 3000 anos que Jerusalém tem sido a capital do povo judeu. E há quase 70 anos a capital do Estado de Israel (a celebrar em maio de 2018).
Israel, como Estado soberano, tem o pleno direito, assim como qualquer outro no mundo, de escolher a sua própria capital.
Não obstante este facto, agradecemos a decisão justa do presidente Trump em reconhecer o que há muito é uma realidade – Jerusalém como a capital de Israel. Acreditamos que este é um passo importante para a paz, pois não há paz que não inclua Jerusalém como a capital de Israel.
Jerusalém é a capital de Israel e a sede de todas as suas instituições democráticas: Presidência, Knesset (Parlamento), governo e Supremo Tribunal e tal não pode ser alterado pelos votos de uma maioria automaticamente anti-Israel nas Nações Unidas.
Acreditamos que os Estados e as sociedades que pertencem à civilização judaico-cristã, incluindo Portugal, não têm interesse em colaborar com as tendências e a narrativa distorcidas lideradas pelos palestinianos e outros elementos radicais que negam os laços inquebráveis entre o povo judeu e Jerusalém.
Jerusalém só se tornou sagrado para o cristianismo e o islamismo porque o foi primeiro para o judaísmo e constituiu a primeira capital histórica do povo judeu. Estes são factos históricos. Também compartilhamos o compromisso do presidente Trump com o avanço do processo de paz entre Israel e todos os nossos vizinhos, inclusive os palestinianos.
É importante enfatizar que Israel continua comprometido com o statu quo nos sítios sagrados e continuará a garantir a liberdade de culto tanto para judeus como para cristãos e muçulmanos. Conselheiro da Embaixada de Israel, o autor pertence à comunidade drusa, minoria religiosa que convive bem com a maioria judaica. Está colocado em Lisboa desde 2014