Diário de Notícias

Balcões do Popular passam a Totta em janeiro

Santander Totta concluiu a compra do Popular Portugal. Com esta operação passa a maior banco privado no crédito

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O Banco Popular Portugal vai desaparece­r e ser absorvido pelo Santander Totta. A conclusão do negócio foi anunciada ontem e levará a que as agências do Popular passem a Santander Totta, uma transforma­ção que começará a ser feita na primeira quinzena de janeiro, revelou fonte oficial do banco ao DN/Dinheiro Vivo. Será a primeira fase, a que se seguirá a integração operaciona­l e tecnológic­a que será feita no decurso de 2018.

A aquisição do Popular Portugal pelo Santander Totta tinha sido acordada em setembro e obteve agora a luz verde dos reguladore­s. E surge na sequência da compra do espanhol Banco Popular pelo Grupo Santander por um euro em junho, transação feita no âmbito de um processo de resolução. Após essa transação, o Santander Totta acordou comprar ao Popular o banco que detinham em Portugal.

O banco liderado por António Vieira Monteiro referiu, num comunicado, que esta aquisição torna o Santander Totta “o maior banco privado português em termos de ativos e de crédito”. A entidade financeira tem aumentado o peso em Portugal. Antes do Popular Portugal tinha comprado o Banif. Ajustament­o nos balcões No final do primeiro semestre, o Banco Popular tinha 119 balcões, segundo dados da Associação Portuguesa de Bancos. Com essas agências, o Santander Totta aumenta a rede para 678, ultrapassa­ndo a Caixa Geral de Depósitos. Mas o processo de integração irá resultar numa diminuição de balcões. “Haverá um plano para avaliar a sobreposiç­ão de balcões”, refere fonte do Santander Totta.

Já ao nível de funcionári­os, o Popular tinha 898 no final de junho, que se irão juntar aos mais de 5900 do Santander Totta. Fonte do banco diz que será feita uma racionaliz­ação, tanto a nível de balcões como de recursos humanos. Mas ressalva que “a nossa política é que seja por mútuo acordo”. E a nível da estratégia do grupo, o Santander Totta destaca o reforço no segmento do crédito a pequenas e médias empresas que é conseguido com a aquisição do Popular Portugal.

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