Diário de Notícias

Uma lista de convidados que ameaça criar um incidente diplomátic­o com os Estados Unidos

Harry não esclareceu se Obama vai ser convidado para a sua união com Meghan Markel, mesmo arriscando irritar Trump

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CASAMENTO Faltam menos de cinco meses para o casamento do príncipe Harry com a atriz Meghan Markle, a 19 de maio. Mas o quinto na linha de sucessão ao trono garantiu ontem na BBC que a lista de convidados não está fechada, afastando a polémica que surgiu nos últimos dias nos media britânicos: a de saber se caso o príncipe decida convidar o seu velho amigo Barack Obama e não convidar o atual presidente dos EUA, Donald Trump, isso causaria um incidente diplomátic­o.

“Ainda não fechámos os convites nem a lista. Então quem sabe se [Obama] vai ser convidado ou não. Não quero estragar a surpresa”, explicou o príncipe após a transmissã­o da entrevista ao ex-presidente

Harry e Meghan casam-se a 19 de maio no Castelo de Windsor americano na BBC Radio 4. Harry e Obama encontrara­m-se pela primeira vez em 2015, quando o ainda presidente dos EUA recebeu o príncipe na Casa Branca, onde este foi em busca de apoio para os seus Invictus Games. Os dois voltaram a encontrar-se em Londres meses depois, numa visita de Obama e da mulher, Michelle. Em setembro deste ano, foi um Obama já expresiden­te quem assistiu ao lado do príncipe em Toronto, no Canadá, aos Invictus Games, uma espécie de Olimpíadas para veteranos feridos na guerra.

Segundo o The Telegraph, Harry terá manifestad­o o desejo de convidar os Obama para o casamento com a americana Meghan Markle. Mas o governo britânico teme que isso gere desconfort­o junto de Trump. Desde a chegada do milionário à Casa Branca que a relação especial entre o Reino Unido e os EUA tem estado tensa, com a primeira-ministra Theresa May a criticar Trump em novembro por retuitar mensagens de um grupo de extrema-direita britânico. E ele a responder mandando-a preocupar-se antes com o terrorismo. O presidente americano tem agendada uma visita ao Reino Unido em 2018. Uma visita que poderá ser “de trabalho” e não “de Estado” devido a toda a polémica. H.T.

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