Diário de Notícias

Veloso e Manuel Fernandes falam das goleadas em que participar­am

Português não jogava desde agosto e entrou aos 86 minutos do jogo com o Huddersfie­ld. Mourinho regressa aos triunfos

- ISAURA ALMEIDA

Adrien Silva estreou-se pelo Leicester, quatro meses depois de ter sido contratado e de a FIFA ter recusado a inscrição do português devido a um atraso de 14 segundos em relação à hora-limite do fecho mercado de transferên­cias de verão, a 31 de agosto.

O clube não perdeu tempo e anunciou a boa nova da estreia de Adrien nas redes sociais ontem de manhã – Gary Lineker, antigo jogador dos foxes, não perdeu a oportunida­de para brincar com o assunto e até deu uma ideia: “Metam-no 14 segundos depois de o jogo começar.”

Claude Puel não deu ouvidos à sugestão de Lineker e só fez entrar o campeão da Europa aos 86 minutos do jogo com o Huddersfie­ld, da 22.ª jornada, que o Leicester venceu, por 3-0 , com golos de Mahrez, Slimani e Albrighton.

Foi uma entrada para os aplausos e pouco mais de cinco minutos em campo, mas o suficiente para pôr um ponto final num “pesadelo” com quatro meses. A última partida tinha sido em agosto de 2017, pelo Sporting.

Antes mesmo de saber se iria jogar, o médio contou à televisão do clube como foi estar tanto tempo inativo.“Foi um período de grande frustração, mas os tempos difíceis fazem parte do passado e sinto-me muito feliz por estar perto do meu objetivo. Estive muito tempo afastado da competição, foi importante continuar a treinar, mas não há nada como jogar”, disse Adrien, que ontem concretizo­u “o sonho de jogar na Premier League” e espera recuperar o tempo perdido em ano de Mundial.

A estreia foi positiva, segundo Claude Puel, por significar o fim do pesadelo do jogador: “Foi difícil para ele estar a treinar e não poder jogar (...) Manteve uma atitude fantástica durante todo esse tempo. Agora teve a recompensa do re- gresso. É algo bom para nós. Teve de fazer um esforço maior do que os outros jogadores para se manter em forma. Agora traz boas sensações à equipa. É fantástico.”

Manchester United volta a vencer O Manchester United venceu, ontem, em Goodison Park, casa do Everton, por 2-0, pondo fim a uma série de três empates consecutiv­os. O triunfo permitiu aos red devils subir, ainda que de forma provisória, ao segundo lugar da Premier League, com mais dois pontos do que o Chelsea, que joga amanhã com o Arsenal.

Foi com dois golaços, um do francês Anthony Martial, aos 57 minutos, e outro de Jesse Lingaard, aos 81’, que a equipar de José Mourinho deu entrada em 2018. Um início de ano bem diferente do fim de 2017, com três empates na liga inglesa e uma derrota com o Bristol City, para a Taça da Liga.

O triunfo do United foi conseguido sem recurso aos golos de Lukaku e Ibrahimovi­c (ambos lesionados) e ainda sem Ashley Young (castigado com três jogos, após conduta violenta no jogo com o Southampto­n). Ausências essas que, a juntar às de Bailly, Fellaini,Valencia e Carrick, levaram Mourinho a fazer algumas mudanças. Lindelöf jogou a lateral direito, Rojo fez dupla no centro da defesa com Jones e Pogba subiu no terreno para ajudar Lingard e Mata no apoio a Martial, a principal referência ofensiva, que abriu caminho à vitória.

O Manchester (United) de Mourinho segue assim a 12 pontos do líder, o Manchester (City) de Guardiola, que recebe hoje oWatford, de Marco Silva.

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Adrien Silva foi aplaudido quando entrou em campo, no jogo com o Huddersfie­ld, aos 86 minutos, e retribuiu o carinho e os aplausos dos adeptos

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