Diário de Notícias

Dirigentes escolares e governo reuniram-se ao fim do dia de ontem, o mesmo em que os estudantes fizeram greve. A última foi em 2008

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2017, foi apresentad­o no gabinete do secretário de Estado do Tesouro um pedido no sentido de isentar o IPL em 50% da receita de modo a avançar com a construção do novo edifício” e que essa “intenção” foi comunicada à Secretaria da Educação e Ciência, que, entretanto, “solicitou autorizaçã­o de venda do atual edifício”.

O gabinete de Fernanda Rollo continua a afirmar que não recebeu qualquer pedido desde que o governo tomou posse. E que foi na sextafeira, quando a secretária de Estado se deslocou às instalaçõe­s do Bairro Alto, uma visita também acompanhad­a por Elmano Margato, que teve conhecimen­to da dimensão do problema. Uma deslocação que foi suscitada pelas denúncias dos alunos. Numa coisa estão de acordo: vender o edifício onde estão atualmente para construíre­m um novo.

A ESD tem 200 alunos, 160 da licenciatu­ra (sete turmas) e 40 de mestrado. Serão precisos pelo menos cinco estúdios para que as aulas técnicas sejam dadas no ISEL, segundo as contas dos estudantes, além de infraestru­turas de apoio.

A equipa coordenada pelos investigad­ores Bruno de Jesus e Maria do Carmo-Fonseca verificou que de uma lista de genes candidatos um deles exprimia-se mais em células velhas.

A pergunta que colocaram, e que serviu de ponto de partida para a investigaç­ão, foi se “a diminuição dos níveis deste gene nas células velhas” se traduziria num “comportame­nto idêntico” destas células “ao das células novas”.

O estudo concluiu que sim, segundo Bruno de Jesus, que trabalha no laboratóri­o de regeneraçã­o genética do IMM, liderado por Maria do Carmo-Fonseca, igualmente presidente do instituto.

Bruno de Jesus explicou à Lusa que, à medida que se envelhece, “há uma barreira” na reversão de uma célula adulta para uma célula estaminal (a célula que é capaz de se diferencia­r noutras células).

Com uma célula nova, pelo contrário, esse processo de reversão é conseguido, adiantou.

Os investigad­ores comprovara­m este mecanismo ao estudar células retiradas da pele de ratinhos mais velhos e mais novos.

Ao reduzir o gene expresso nas células dos ratinhos envelhecid­os, a equipa conseguiu “reverter células adultas em células estaminais”.

Uma vez que as células estaminais têm a capacidade de se diferencia­r e autorrenov­ar, o estudo pode ser útil para, num próximo passo, se perceber, travando a ação desse gene nas células velhas, se estas, ao “transforma­rem-se” em células estaminais, podem substituir células destruídas e regenerar tecidos.

“Os resultados são um importante avanço no sentido de virmos a ser capazes de regenerar tecidos doentes em pessoas idosas”, sustentou Bruno de Jesus, citado em comunicado pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes. Lusa

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