Diário de Notícias

Andy Murray foi operado e só volta aos courts em junho

Horas depois da operação à anca, o britânico garantiu que não está acabado para o ténis e espera voltar a jogar dentro de seis meses

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Andy Murray optou mesmo por recorrer à operação, de modo a resolver em definitivo os problemas que a anca lhe tem dado. O objetivo do tenista escocês, ex-número 1 mundial, é “estar apto a competir no verão, durante a temporada de relva”. Ou seja, em junho ou julho: “Talvez até regresse antes, mas não vou apressar nada.”

Sem jogar desde os quartos-de-final deWimbledo­n 2017 (derrotado por Sam Querrey a 12 de julho), devido à lesão na anca, Murray tinha regresso previsto para Brisbane (na semana passada), de forma a preparar a participaç­ão no Open da Austrália (era um dos possíveis adversário­s de João Sousa). No entanto, o tenista voltou a sentir dores durante a pré-temporada e optou por uma nova cirurgia, prolongand­o assim o calvário até ao verão.

Ontem, momentos depois da operação, o escocês de 30 anos publicou uma fotografia no Instagram para sossegar os fãs: “Sinto-me positivo e ansioso para começar a recuperaçã­o. Obrigado a todos pelo apoio, é algo que ajuda muito.”

Horas depois Murray deu uma entrevista coletiva em que garantia que este não é o fim da carreira: “Não estou acabado e vou voltar a competir ao mais alto nível. Estou muito otimista em relação ao futuro e o meu cirurgião disse-me que as coisas correram bastante bem. Não aponto nenhum torneio específico para o regresso, mas estou confiante.”

João Sousa vs. Ferrer

João Sousa estreou-se em 2018 com triunfo sobre Donald Young (6-7 (8), 6-4 e 6-2) e marcou encontro para hoje (23.30, em Portugal) com David Ferrer, antigo top 5 mundial, na segunda ronda do torneio de Auckland, na Nova Zelândia. “Segue-se um jogador que eu conheço bem, e ele também me conhece muito bem, já jogámos algumas vezes. Vai ser um encontro muito exigente não só a nível físico como também a nível mental. Agora é descansar e recuperar forças para os próximos encontros”, disse o português, que já venceu o espanhol uma vez (Kuala Lumpur, 2013) e perdeu outra (Viena, 2016).

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