Diário de Notícias

Uma carta e “um beijinho” de Cristas em pré-campanha

Começou em Évora e vai alargar-se por todo o país o contacto pessoal da presidente do CDS. Leva uma carta a pedir ideias

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A presidente do CDS começou os seus contactos em Évora, na sexta-feira, já em modo de pré-campanha

VALENTINA MARCELINO Não é em papel perfumado, como diz a canção, mas é uma carta muito pessoal que a presidente do CDS vai andar a distribuir por todo o país, pela própria mão. Com direito a “um beijinho” no final e tudo. Assunção Cristas assume que é quase um modo pré-campanha, com o contacto pelas ruas a assemelhar-se às tradiciona­is “arruadas” eleitorais, mas desta vez, como ironiza, “sem bombos”.

Com o novo líder do PSD a perfilar-se no terreno e a prever-se uma nova dinâmica política dos sociais-democratas, Cristas não quis perder tempo e agarrou na receita que teve bons resultados na campanha em Lisboa: lançar-se na ruas, desta vez em todos os distritos, olhar nos olhos os portuguese­s e pedir “contributo­s” para o programa do CDS.

“Será quase uma dinâmica de campanha, mas mais discreta. Iremos a todos os distritos, reuniremos com os militantes, visitaremo­s empresas, fábricas, instituiçõ­es de apoio social e andaremos pelas ruas. Não há nada que substitua o contacto pessoal”, assinalou ao DN Assunção Cristas, que ontem, sábado, esteve na cidade de Beja e na sexta-feira em Évora, onde andou pelas históricas artérias e falou com todos os que a iam abordando. Ao final do dia já tinha um e-mail de uma dessas pessoas. “Recebi um e-mail de um senhor que me disse que tinha recebido em Évora a minha carta. Enviou um documento até bastante extenso, com várias ideias muito interessan­tes. Este é o melhor sinal de que esta iniciativa já está a funcionar”, conta. “Esta iniciativa é um verdadeiro convite à participaç­ão de todos, incluindo independen­tes, como estamos a fazer no ciclo de conferênci­as Ouvir Portugal, organizado pela Raquel Abecasis, pelo Pedro Mexia e pelo Sebastião Lencastre”, acrescenta. “Faz parte da construção do nosso pensamento, segundo o qual antes de apresentar­mos as ideias para o país queremos saber o que preocupa realmente os portuguese­s”, diz.

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