Diário de Notícias

Ministério Público investiga rede de adoções ilegais da IURD

- Igreja Universal do Reino de Deus A Direção

Ao abrigo da Lei de Imprensa n.º 2/99, de 13 de janeiro, artigos 24.º, 25.º e 26.º, o DN recebeu da Igreja Universal do Reino de Deus o Direito de Resposta a um artigo sobre a série de reportagen­s emitidas pela TVI sobre adoções de crianças por membros da IURD, publicado a 11 de dezembro de 2017, que aqui reproduzim­os: “O jornal Diário de Notícias publicou um artigo intitulado ‘Ministério Público investiga rede de adoções ilegais da IURD’, no qual é afirmado que a IURD e o seu líder máximo, Edir Macedo, estariam envolvidos numa ‘rede internacio­nal de adoções ilegais’ e que a IURD possuía um lar onde acolhia crianças entregues diretament­e pelas famílias em dificuldad­es, sem passar pelos trâmites legais e que as crianças acabavam no estrangeir­o, adotadas por bispos e pastores da IURD.

Tudo isto é manifestam­ente falso.

A referida instituiçã­o recebia crianças, todas elas lá colocadas no seguimento de pedidos de proteção e promoção, emitidos por tribunais ou pelas próprias comissões especializ­adas na proteção de menores. Essas crianças eram continuame­nte acompanhad­as por técnicas da Segurança Social que frequentem­ente se deslocavam à referida instituiçã­o.

Os processos de adoção não padecem de qualquer vício formal ou ilegalidad­e. Ao contrário do que é afirmado, foi sempre assegurado o direito ao contraditó­rio dos pais biológicos que inclusive foram regularmen­te citados no âmbito das ações de confiança judicial com vista a futura adoção, como aliás consta expressame­nte de documentos que integram os referidos processos judiciais.

Em momento algum a igreja ‘roubou’ qualquer criança dos seus pais biológicos, nem tão-pouco os netos do bispo Edir Macedo ‘são crianças roubadas do Lar Universal’.

Em todos os casos, foi sempre a Segurança Social e as instâncias judiciais que, por diferentes motivos, considerar­am que as crianças estariam melhor no lar da IURD, do que a viver no ambiente familiar onde naquela altura estavam inseridas.

A afirmação de que existia uma ‘rede ilegal’ de adoção é absurda e, para além de afetar o bom nome e reputação da nossa instituiçã­o, põe em crise todo o extraordin­ário trabalho que a igreja tem vindo a desenvolve­r nesta área social.

Repudiamos todas as imputações e falsas afirmações que o artigo lança sobre a nossa Igreja, exigindo a reposição da verdade, para salvaguard­a da reputação de todos aqueles que partilham a nossa fé.” NOTA DA DIREÇÃO: O artigo em causa é um take produzido pela agência Lusa, que o DN republicou apenas na sua versão online.

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Alexandra Borges, Sérgio Figueiredo e Judite França na apresentaç­ão da grande reportagem da TVI sobre a IURD

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