Para 2018, promete-se um cenário com múltiplos palcos e um sistema de som inovador. À música, os U2 ousam experimentar
de estrada, nem muitas bandas mais novas arriscam).
Primeiro, suspenderam a edição do álbum, lançado no passado mês de dezembro, e depois lançaram-se para uma outra digressão, a comemorar os 30 anos de The Joshua Tree, sem ponta de nostalgia, numa imensa lição de rock e humanismo, como se de uma grande produção de Hollywood se tratasse e onde torcemos pelo final feliz, numa síntese certeira do jornalista e crítico musicalVítor Belanciano.
Para 2018, promete-se uma atualização desse palco para um cenário com múltiplos palcos e um sistema de som inovador, com um novo ecrã de elevada resolução – nove vezes maior do que o de 2015. Pelo meio tivemos também o ecrã único de
no qual se mergulhava no deserto americano, como se não estivéssemos num estádio, como testemunhou o DN em julho passado em Londres.
Agora, o alinhamento destes concertos (que só se pode especular) incluirá algumas das canções mais fortes de Songs of Experience, além de revisitar o repertório clássico da banda. Nisso, Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. são exímios na arte de equilibrar entre os hinos que todos sabem de cor e salteado e as canções que muitos provavelmente nem reconhecerão.
Na sexta visita a Portugal, os U2 vão apresentar aquele que é, no seu rock mais reconhecível, provavelmente o melhor conjunto de canções da banda irlandesa deste século XXI. Sabe a pouco, para muitos. Mas uma coisa é certa: teremos uma verdadeira lição de rock. VILAR DE MOUROS › 1982 Os irlandeses tocaram na primeira edição do Festival Vilar de Mouros, com o álbum
recém-editado. O bilhete custava 400 escudos e os U2 tocaram a 3 de agosto. O cartaz incluía nomes como The Stranglers, Echo & The Bunnymen e Durutti Column.