Mães podem processar Estado contra adoções ilegais na IURD
Ao abrigo da Lei de Imprensa n.º 2/99, de 13 de janeiro, artigos 24.º, 25.º e 26.º, o DN recebeu da Igreja Universal do Reino de Deus o Direito de Resposta a um artigo sobre a série de reportagens emitidas pela TVI sobre adoções de crianças por membros da IURD, publicado a 14 de dezembro de 2017, que aqui reproduzimos: “O jornal Diário de Notícias publicou um artigo intitulado ‘Adoções ilegais: mães ponderam processar Estado’, no qual é afirmado que a IURD e o seu líder máximo, Edir Macedo, estariam envolvidos numa “rede internacional de adoções ilegais” e que a IURD possuía um lar onde acolhia crianças entregues diretamente pelas famílias em dificuldades, sem passar pelos trâmites legais e que as crianças acabavam no estrangeiro, adotadas por bispos e pastores da IURD.
Todas estas afirmações são falsas, atingem de uma forma inaceitável, o bom-nome e a reputação da IURD.
É falso que tenha existido qualquer “roubo” de crianças. A IURD repudia veemente a formação de que as crianças desapareceram ou foram roubadas, à revelia dos pais biológicos. A verdade é que as crianças que eram colocadas no Lar foram retiradas às famílias biológicas pelas entidades competentes por se encontrarem em situação de perigo e por não terem as condições necessárias ao seu desenvolvimento junto da família biológica.
Os processos de adoção não padecem de qualquer vício formal ou ilegalidade. Ao contrário do que é afirmado, foi sempre assegurado o direito ao contraditório dos pais biológicos, que inclusive foram regularmente citados no âmbito das ações de confiança judicial com vista a futura adoção, como aliás consta expressamente de documentos que integram os referidos processos judiciais.
Em momento algum a igreja “roubou” qualquer criança dos seus pais biológicos.
Em todos os casos, foi sempre a Segurança Social e as instâncias judiciais que, por diferentes motivos, consideraram que as crianças estariam melhor no Lar da IURD do que a viver no ambiente familiar onde naquela altura estavam inseridas.
Repudiamos todas as imputações e falsas afirmações que o artigo lança sobre a nossa Igreja, exigindo a reposição da verdade, para salvaguarda da reputação de todos aqueles que partilham a nossa fé.” Igreja Universal do Reino de Deus
A Direção NOTA DA DIREÇÃO: “O DN não afirmou, escreveu ou sugeriu que tenha havido ‘qualquer roubo de crianças’ ou que estas tenham sido ‘roubadas’. Trata-se de termos e expressões que o DN não utilizou na sua peça jornalística, redigida aliás em conformidade com o que foi publicamente noticiado e se encontra sob investigação.”