Site com documentos está por concretizar
› Os estudos que foram preparados para sustentar a decisão política para a instalação do novo aeroporto de Lisboa são públicos e foram entregues à Assembleia da República. Por agora, não estão apesar de existir o projeto de criar um específico para a sua publicação, que ainda não avançou. A ANA – Aeroportos de Portugal elaborou um “projeto de instalação de uma infraestrutura aeroportuária complementar ao aeroporto de Lisboa”, a NAV realizou uma “análise operacional da proposta FAP”, a Roland Berger preparou para a ANAC a “validação de cenários em termos de procura e capacidade da infraestrutura aeroportuária” e a Eurocontrol fez o “Lisboa Interface Study”. Não parece restar dúvidas de que a ordem é seguir para o Montijo. No ano passado, o ministro Pedro Marques antecipava que a decisão já pecava por tardia, notando que a solução para o reforço da capacidade aeroportuária “deixou de ser urgente e transformou-se numa emergência”, exemplificando com o número de passageiros. Carla Graça, da Zero, nota que “há uma forte vontade política” para levar para ali o aeroporto complementar à Portela. “É preciso ter calma, não é por mais uns meses que se perde tempo. É preciso comparar bem as opções.”
Do governo, agora que a ANA já apresentou a proposta, espera-se uma decisão “no início do segundo semestre de 2018”, como responde ao DN fonte oficial do gabinete do ministro do Planeamento e Infraestruturas. “Até lá, tem de estar concluído o estudo de impacto ambiental, decisivo, na medida em que pode impor medidas que podem ter interferência nos custos de investimento.”
O aeroporto de Lisboa tem o pior índice de pontualidade em 1196 aeroportos – está em 1120º lugar, com 64,1% dos voos a partir até 15 minutos após a hora prevista.