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visitantes em 2012 para os 501 mil registados no último ano. Nota também para Serralves que duplicou o número de visitantes.
Salta também à vista surgirem três monumentos em Sintra: o Parque e Palácio da Pena (com quase 1,6 milhões de visitas), Castelo dos Mouros (561 mil) e o Palácio Nacional de Sintra (545 mil). Serão valores que obrigam a restrições nas entradas para salvaguardar algum destes monumentos, em especial a Pena? “A Parques de Sintra vai promover este ano um estudo sobre a capacidade do monumento [Pena] para acolher visitantes, pelo que só depois da conclusão desse estudo estaremos em condições de avaliar melhor esta questão e tomar eventuais decisões em relação a esta matéria”, diz ao DN Manuel Baptista, presidente do conselho de administração da Parques de Sintra. A joia da coroa de entre os dez equipamentos geridos pela empresa será alvo de um investimento de 2,4 milhões de euros, do total de 20 milhões que a Parques de Sintra prevê investir este ano.
Sobre o Castelo dos Mouros, que em 2017 pela primeira vez atraiu mais de 500 mil visitantes, conseguindo um aumento superior a 30% em relação a 2016, Manuel Baptista lembra o “grande projeto de revalorização e restauro deste monumento” realizado pela Parques de Sintra. “Recuperação das muralhas, da Cisterna, das ruínas da Igreja de São Pedro de Canaferrim e de todos os caminhos e acessos, e também a implementação de um Centro de Interpretação da História do Castelo. Este espaço foi ainda dotado de um novo Centro de Atendimento ao Visitante e de novas casas de banho e cafetaria”, especifica. E adianta uma outra razão: “Desenvolvemos um esforço crescente na promoção da venda de bilhetes combinados, com desconto, pelo que, até pela proximidade, muitos dos visitantes do Parque e Palácio Nacional da Pena visitam também o Castelo dos Mouros”, explica Manuel Baptista.
O Palácio Nacional de Sintra, no centro da vila, foi este ano ultrapassado em número de visitas pelo Castelo dos Mouros. Com cerca de 545 mil entradas vendidas em 2017, “consideramos que ainda estamos longe de um número de visitantes que seja considerado de saturação”, refere. “Verificamos que, mesmo na época alta, o monumento regista um fluxo normal de visitantes”, junta o presidente da empresa que terminou 2017 com cerca de 30 milhões de receita.
De entre os dez monumentos mais visitados, apenas o Museu Berardo (que passou a ter entradas pagas em maio) e a Torre de Belém (retirada de bilhetes combinados e que passou a ter limite máximo de entradas a partir do qual a visita é suspensa) registaram uma diminuição de visitas entre 2016 e 2017.