Diário de Notícias

O troféu que falta ao leão e que o Vitória quer repetir

V. Setúbal venceu a primeira edição. Sporting perdeu duas finais. Esta noite, em Braga, decide-se o campeão de inverno

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NUNO FERNANDES V. Setúbal e Sporting reeditam esta noite, em Braga, a final da Taça da Liga de há 10 anos, a de estreia desta competição. Na altura, e curiosamen­te num jogo apitado por Pedro Proença, hoje presidente da Liga, os sadinos venceram os leões nos penáltis. Desde então, o Vitória só agora voltou a marcar presença numa final da prova. Já o Sporting regressou na época seguinte (2008-09) e sofreu nova derrota, outra vez nos penáltis, frente ao Benfica. Os leões procuram por isso o primeiro troféu na competição (é a única prova doméstica que não conquistar­am), com a particular­idade de serem orientados pelo treinador que mais Taças da Liga tem no currículo – Jesus venceu cinco edições pelo Benfica.

Este será o quinto confronto entre V. Setúbal e Sporting nesta competição. E, surpresa, os leões nunca venceram os sadinos. Na edição de estreia, 2008-09, defrontara­m-se em duas ocasiões. Na fase de grupos, os sadinos venceram os leões por 1-0 (golo de Filipe Gonçalves) e na final eliminaram o Sporting nos penáltis (3-2) após um nulo. Em janeiro de 2015 voltaram a medir forças no mesmo grupo, com o jogo a terminar igualado a um golo (Ney Santos na p.b. e Miguel Lourenço). O último duelo aconteceu na época passada, já com Couceiro e Jesus no comando dos dois clubes, e o Vitória venceu por 2-1 (golos de Frederico Venâncio e Edinho para os sadinos, Elias marcou para os leões).

Couceiro e Jesus, que ontem se elogiaram bastante na conferênci­a de imprensa, já se defrontara­m em 15 ocasiões como treinadore­s rivais desde o primeiro duelo em 2002 num Est. Amadora-Alverca. E, no confronto direto, a balança é claramente favorável ao atual técnico dos leões, que venceu dez jogos, empatou quatro e só perdeu uma vez, na Taça da Liga da época passada.

Os dois treinadore­s foram ontem questionad­os sobre o jogador rival que tirariam da final caso pudessem. Jesus elegeu Gonçalo Paciência, “um miúdo que tem momentos técnico-táticos de ponta-de-lança de grande qualidade”. Couceiro hesitou entre Bast Dost e Bruno Fernandes, mas escolheu o português, “um jovem de enorme potencial, defensiva e ofensivame­nte forte que faz golos”. Um e outro estão garantidos no onze num jogo que vai apurar o campeão de inverno.

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