Diário de Notícias

Enquanto a Noruega apenas se distingue nos Jogos de Inverno, os EUA têm o melhor acumulado deste século em ambas as vertentes do evento

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Atenas 2004), os norueguese­s conquistar­am 93 medalhas de inverno, contra apenas 23 de verão.

Afinal, não é por acaso que Ole Einar Bjørndalen (13) e Marit Bjørgen (10) são o homem e mulher mais medalhados em Jogos Olímpicos de Inverno: embora frequentes em atletismo, canoagem, remo e andebol feminino, os sucessos norueguese­s no verão não têm comparação com os que se sucedem, com maior regularida­de em cross-country,

patinagem de velocidade, biatlo, combinado nórdico, saltos de esqui ou esqui alpino.

Canadá, Áustria, Holanda e Suécia também são exemplos de países com bastante mais sucesso nos Jogos Olímpicos de Inverno do que na versão de Verão. No entanto, há nações que se destacam em ambos os campos. EUA, China, Rússia, Alemanha e França figuram no top 10 do medalheiro acumulado das últimas quatro edições de cada evento, com os americanos a liderarem em ambas as contagens.

A China, que acolhe a próxima edição dos Jogos Olímpicos de Inverno (Pequim 2022), tem evoluído bastante também nesta vertente: depois da estreia em Lake Placid 1980 e da conquista da primeira medalha em Albertvill­e 1992, ascendeu a partir de 2002 à elite mundial – a ponto de já fazer parte do top 10 do medalheiro acumulado deste século. O mesmo se espera, aliás, que aconteça com a Coreia do Sul: potência de verão, o país anfitrião de 2018 é o 11.º com melhor desempenho desde 2002 (37 medalhas), mostrando balanço para uma boa prestação em PyeongChan­g. R.M.S.

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