Diário de Notícias

Contas bancárias low-cost crescem 28%

Os portuguese­s estão cada vez mais a aderir aos serviços mínimos bancários

- RUI BARROSO

São mais baratas do que as contas à ordem normais e a procura sobe de ano para ano. O número de contas de serviços mínimos bancários cresceu 28% em 2017, indicou ontem o Banco de Portugal. São já quase 45 mil. Só no ano passado foram abertas 12 mil contas low-cost. Mais de 50% foram criadas através da conversão de contas à ordem em serviços mínimos bancários.

Desde o início deste ano, estas contas passaram a ter mais oferta de serviços. “A partir de 1 de janeiro de 2018, com a entrada em vigor das alterações ao regime dos serviços mínimos bancários, estes serviços passaram a incluir também 12 transferên­cias para outros bancos através do homebankin­g”, recordou o supervisor. Todos os bancos são obrigados a disponibil­izar estas contas aos clientes. E qualquer pessoa pode solicitá-la desde que não seja titular de uma conta de depósito à ordem ou se detiver uma única conta de depósito à ordem, a qual pode ser convertida numa conta de serviços mínimos bancários”.

Neste serviço, há um custo máximo anual que os bancos podem cobrar. Não pode exceder em 1% o valor do indexante dos apoios sociais (IAS). Para este ano, o montante máximo que os bancos podem cobrar nas contas de serviços mínimos bancários é de 4,29 euros. Apesar de se poder fazer uma conta à ordem low-cost, caso os clientes pretendam outros serviços oferecidos pelos bancos, como depósitos a prazo ou contas-poupança, terão de pagar as comissões aplicáveis nesses produtos.

As contas de serviços mínimos bancários não podem ter saldo negativo. Mas dão direito a um cartão de débito e permitem fazer sem limites operações de depósitos, levantamen­tos, pagamentos de serviços, débitos diretos e transferên­cias para o mesmo banco. Para outras entidades, a conta de serviços mínimos bancários permite fazer transferên­cias ilimitadas via multibanco. Já através do homebankin­g estão limitadas a 12 por ano.

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