Bloco diz que dados validam partido e permitem “ir mais longe”, enquanto CDS valoriza papel das empresas e das leis do trabalho
A presidente do CDS realçou por sua vez, também antes do debate parlamentar da tarde, o papel das empresas e das leis do trabalho aprovadas pelo governo anterior nesse crescimento económico do país. “Este crescimento alcança-se com uma legislação laboral que até agora não tem sido alterada e que nós esperamos que o governo resista a alterá-la, apesar das pressões sucessivas por parte das esquerdas mais radicais para que haja mudanças nesta área”, defendeu.
Aproveitando a sua visita ao Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas, em Lisboa, Assunção Cristas enfatizou que os números do crescimento económico “estão associados ao grande trabalho de muitas empresas”, que internamente “investem arriscando o seu capital”, como as que “procuram no mundo inteiro formas e oportunidades para expandir o seu negócio”. “Aqui temos a prova provada de que é possível crescer economicamente, criar emprego, baixar o desemprego, com uma legislação com estabilidade”, insistiu ainda a líder do CDS-PP.
Carlos César, talvez pela quase inexistência no debate parlamentar de referências do PSD e do CDS aos dados revelados pelo INE e que representaram o regresso do país à convergência com os países da UE “17 anos depois”, acusou mesmo aqueles partidos de terem “horror ao sucesso do governo”. “São esses bons resultados que a oposição faz por não reconhecer e nestes debates faz por não debater. Este debate, mais uma vez, demonstrou que a oposição tem horror ao sucesso do governo. E trata esse sucesso como se ele não fosse o sucesso do país”, criticou Carlos César. MCF com LUSA