Presidente da Comissão Europeia quer decisão rápida, sob pena de programas como o Erasmus ficarem paralisados
Pretendendo contribuir para o debate, a Comissão apresentou um conjunto de cenários, nos quais quantifica “o impacto financeiro das diversas escolhas estratégicas possíveis”. Numa comunicação divulgada durante a conferência do presidente, Bruxelas salienta que o objetivo é “centrar as reflexões, incentivar o debate e fornecer uma sólida base factual”, para contribuir para as decisões do Conselho.
Essa comunicação dá, a título de “exemplo”, os custos relacionados com a melhoria da gestão das fronteiras, apresentando os cálculos subjacentes a uma tal decisão, que deverão “oscilar entre 20 e 25 mil milhões de euros, ao longo dos sete anos”, ao passo que “um sistema global de gestão das fronteiras da UE poderá exigir até 150 mil milhões de euros”.
A Comissão dá ainda os exemplos da União Europeia da Defesa, o apoio à mobilidade dos jovens, a transformação digital da Europa, promoção da investigação e a inovação como áreas que “terão de ser devidamente financiadas para se tornarem realidade”, acrescentando também a necessidade de “criar os alicerces para uma verdadeira União Económica e Monetária”.
Juncker considerou que “faria muito sentido” que as funções das presidências de Conselho Europeu e Comissão Europeia fossem acumuladas por um só titular, tal como defendeu “em setembro de 2014”.