Crianças saudáveis, adultos que vão mais longe
A apresentação do programa da Escola Missão Continente contou com a presença de especialistas, atletas e várias personalidades conhecidas mas, o mais importante foi a presença de muitas crianças curiosas.
Exemplos como os das atletas medalhadas e conselhos de chefs e nutricionistas soam ainda melhor quando são transformados em jogos didáticos ou apresentações de judo e triplo salto, é certo, e talvez seja essa a razão pela qual a Escola Missão
Continente já seja um sucesso
O intelecto também se alimenta e não existe nada melhor do que o olhar curioso de uma criança, enquanto aprende algo novo. No passado dia 21 de fevereiro, na Escola Básica de Santa Clara - paredes meias com o Panteão Nacional, em Lisboa - eram muitos esses olhares curiosos que espreitavam o espaço em que se reuniram duas das mais proeminentes atletas portuguesas - Telma Monteiro e Patrícia Mamona- a par com um grupo animado composto por Pedro Leitão, apresentador de programas infantis, o Nuno Queiroz Ribeiro, as nutricionistas Mayumi Delgado e Sofia Dinis, assim como vários representantes do grupo Sonae MC, grande promotor da Missão Continente.
Coube precisamente a Tiago Simões o desafio de dar o apito inicial a esta manhã dedicada ao desporto e à alimentação saudável e, de forma bastante astuta, o diretor de Marketing Sonae MC conseguiu capturar a atenção dos muitos alunos do 1º ciclo que compunham a audiência, recorrendo a dois personagens emblemáticos: Luke Skywalker e Darth Vader. Até os Jedi têm de comer e, certamente, nunca teriam atingido o seu pleno potencial se não seguissem uma alimentação saudável e equilibrada, razão pela qual também aquelas crianças deveriam seguir os exemplos - os bons, e não tanto os que surgem de uma máscara escura - nutricionais destas personagens fictícias, mas acima de tudo, os exemplos dos heróis que estavam ali presentes , na mesma sala que eles e não no grande ecrã.
Exemplos como os de atletas medalhadas e conselhos de e nutricionistas soam ainda melhor quando são transformados
chef
chefs em jogos didáticos ou apresentações de judo e triplo salto, é certo, e talvez seja essa a razão pela qual a Escola Missão Continente já seja um sucesso, muito embora se inicie agora - e apenas - a sua segunda edição. Das 18 escolas da edição anterior, esta iniciativa deu o salto para 139 escolas, um pouco por todo o país. Um universo de cerca de 10 mil crianças que vão ser desafiadas, em conjunto com os seus professores, a descobrir hábitos alimentares mais saudáveis.
O projeto consiste em várias ações de sensibilização dentro das próprias salas de aula, com jogos, desafios e até visitas de estudo a lojas Continente. Estas atividades vão dar uma nova perspectiva a todos os envolvidos - entre os alunos, os professores e os pais - sobre o que representa uma alimentação saudável, quais os alimentos a que se deve dar prioridade, quais os comportamentos que devem ser evitados e como se processa a viagem dos alimentos até que eles cheguem à mesa de refeições.
Para além da componente educacional, a Escola Missão Continente também apresenta dois desafios ao longo do ano lectivo, o primeiro dos quais apresentado no 2º Período e um segundo desafio lançado no 3º período. O tema do 1º desafio é: “Aliar a diversão à alimentação saudável - Demonstrar como podemos fazer escolhas alimentares saudáveis de uma forma divertida e variada”. O objetivo é que as crianças demonstrem o conhecimento adquirido nas sessões e nos jogos em trabalhos de artes visuais e/ou plásticas – vídeo, fotografia, escultura, pintura, etc. Os resultados nestes desafios dão direito à atribuição de pontuação e as escolas com as melhores pontuações no final do programa da Escola Missão Continente receberão prémios.
Mas, em última análise, todos os participantes sairão vencedores, caso adotem os comportamentos saudáveis que esta iniciativa promove. Seguramente que, com o aumento do conhecimento ao nível das boas práticas alimentares e o incentivo à atividade física proposta pela Escola Missão Continente, poderemos ver a médio prazo uma evolução positiva no combate à obesidade infantil, assegurando que os adultos do futuro vão mais longe, com maior qualidade de vida.