“A área dos transportes está em grande ebulição com a chegada dos veículos autónomos. A grande mais-valia desses veículos é trocarem grandes dados entre eles e a cloud”
de referência dos veículos autónomos. Temos, aqui no Porto, uma equipa de engenharia absolutamente fantástica, com engenheiros de todo o país e do estrangeiro também. E alunos que estão na crista da onda daquilo que são os sistemas de comunicação para transportes. São uma empresa da chamada internet das coisas (IoT). Para quem ainda está a tentar perceber o conceito, do que falamos, e porque é este um dos setores em maior expansão no mundo? Até há relativamente pouco tempo a internet era essencialmente uma rede de computadores que trocavam informação uns com os outros. E essa informação era sobretudo dados que vinham de utilizadores humanos. Com a miniaturização da eletrónica e com a emergência de grandes centrais de dados na chamada cloud, a internet passa a ser uma rede de todo o tipo de objetos e produtos que passam a ter a capacidade de se melhorarem a si mesmos. Os veículos são um bom exemplo. Até há pouco tempo só 6% dos veículos do mundo estavam ligados. A partir do momento em que trocam dados e informações, passam a ser não só máquinas que levam as pessoas de uma parte para a outra mas eles próprios passam a fazer parte de uma rede, detetando coisas como a qualidade do pavimento ou o microclima em determinadas partes do tecido urbano. A partir daí é possível utilizar menos veículos, contribuindo para a sustentabilidade ambiental das cidades.