Na última década foram emitidos 1,4 milhões de certificados de eficiência energética que originaram dois milhões de medidas, revelou Manuel Boia
telhados. E o período de retorno ser relativamente longo é uma das razões pelas quais muitas vezes é necessário o apoio da banca, frisou aquele administrador.
Manuel Boia destacou, por seu turno, outros ganhos, como o conforto e a poupança na fatura energética, que tanto beneficia as famílias como as empresas, bem como o Estado de uma forma geral.
As estimativas da ADENE apontam para reduções muito substanciais de consumo energético. “Na última década foram emitidos 1,4 milhões de certificados energéticos, que estiveram na origem de um total de dois milhões de medidas de melhoria e que, no seu conjunto, foram responsáveis por uma poupança energética da ordem dos 800 milhões de euros por ano”, revelou Manuel Boia.
Indicadores que levam aquele responsável a considerar que Portugal se encontra no bom caminho para cumprir as metas de eficiência energética inscritas no Portugal 2020. Em matéria de legislação para a construção nova relacionada com a eficiciência energética, o administrador da ADENE considera que Portugal tem uma das legislações mais exigentes.
“Nos últimos três anos, as necessidades de aquecimento das casas baixaram em 70%”, refere Manuel Boia. Uma evolução em muito relacionada com o investimento em reabilitação que “está a a crescer três vezes mais do que a construçã-o nova”. Um sinal do dinamismo vivido pelo setor da reabilitação.