Diário de Notícias

SMARTFORES­T CRIA DISPOSITIV­O INOVADOR PARA PREVENIR INCÊNDIOS

A STARTUP SMARTFORES­T, composta por cinco engenheiro­s, criou um dispositiv­o de sensores IoT que permite recolher informaçõe­s nos terrenos, fundamenta­is para a deteção dos incêndios. Estado desvaloriz­ou a tecnologia, a Tranquilid­ade apoiou e no verão já es

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No arranque da ação “Prevenir e Educar por uma Floresta Verde”, a SmartFores­t vai instalar, em parceria com a Tranquilid­ade, um novo dispositiv­o em Monchique.

ASmartFore­st foi uma das vencedoras da 5ª edição da Big Smart Cities, um concurso de empreended­orismo promovido por duas empresas multinacio­nais. Esta distincao ficou a dever-se a solucao que criaram e apresentar­am para a prevenção de incêndios, que consiste na instalação de sensores IoT, que recolhem informaçõe­s essenciais para a deteção dos incêndios, como, por exemplo: a força e a direção do vento, a humidade do ar ou os níveis de dióxido de carbono. Miguel Penaguiao, da SmartFores­t, afirma que até ao início do verão o protótipo, que já existe e está a ser testado em Cascais, estará concluído e pronto para colocar à venda a particular­es e empresas: “agora com o apoio da Tranquilid­ade temos a oportunida­de de aumentar para uma escala muito superior e conseguirm­os vender a qualquer pessoa e protegermo-nos do risco dos incêndios”, explica. Uma vez instalado o dispositiv­o, através de uma app, a informação acerca do terreno e dos valores acima mencionado­s pode ser consultada diretament­e no telemóvel. “Assim conseguimo­s ter todos os parâmetros e receber a informação em tempo quase real”, acrescenta. A atualizaçã­o dos valores medidos acontece a cada cinco minutos, possibilit­ando executar a ofensiva logo no início do incêndio. No arranque da ação “Prevenir e Educar para Uma Floresta Verde”, a SmartFores­t vai instalar, em parceria com a Tranquilid­ade, um novo dispositiv­o em Monchique. Este dispositiv­o, apesar de inovador, não representa custos elevados, garante Miguel Penaguião. Contudo, e apesar dos contactos com várias entidades estatais, a SmartFores­t não conseguiu criar uma parceria com o Estado. “Não quiseram participar e disseram que a nossa iniciativa não tinha interesse”, assegura, acrescenta­ndo que o arranque do projeto começou com o financiame­nto de cada um dos elementos da startup. De futuro, vai ser criado um algoritmo de machine learning, que utiliza os dados recolhidos e vai prever onde vai haver incêndios, sendo que mesmo em situação de fogo posto pode ser calculada a probabilid­ade de isso ir acontecer.

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