Battaglia, o primeiro grande negócio na era Bruno Carvalho
Os dois clubes têm um histórico de negociações que foi reduzido desde que o atual líder leonino entrou em funções
TRANSFERÊNCIAS Fazendo o balanço dos últimos dez anos, Sporting e Sporting de Braga costumam fazer operações com maior proveito financeiro para os minhotos, que só em dois laterais – Evaldo e João Pereira – encaixaram seis milhões.
Podíamos ir mais para trás, já durante a era Salvador, e lembrar as transferências de Abel, o atual técnico dos bracarenses, ou de Wender, atual técnico do Sporting de Braga B, ou mesmo de João Alves, que José Peseiro quis para substituir Rochemback. Contudo, há um pormenor que vale a pena notar: descontando a cedência de Wilson Eduardo, nos primeiros quatro anos de presidência de Bruno de Carvalho em Alvalade existiram zero negócios. Podia ter havido Rafa, se António Salvador tem resolvido aceitar a oferta de última hora dos verdes e brancos, numa altura em que o fecho do mercado dava pouco tempo para negociar.
Tirando o atual extremo do Benfica, nada mais houve até que Jorge Jesus se deixou encantar por André Pinto, que estava em final de contrato com os minhotos, e Battaglia, que antes de se impor no Sp. Braga tinha andado a rodar em clubes como Moreirense ou Chaves.
O argentino levou a que Esgaio, de forma definitiva, e Jefferson, emprestado, rumassem a Braga no último verão. E, pela maneira como os líderes dos dois clubes se adjetivam, não é crível que nos próximos tempos existam muitos mais negócios no eixo Alvalade-Pedreira.