Diário de Notícias

Guerra de palavras continuou após o jogo

Sp. Braga atacou leões ainda por causa de pagamentos e Bruno de Carvalho reagiu, com o Benfica à mistura

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POLÉMICA O duelo de Braga não fez parar a troca de acusações entre ambos os clubes. No day after à vitória minhota, os bracarense­s emitiram um comunicado a tecer duras críticas à direção de Bruno de Carvalho. Os arsenalist­as voltaram ao tema dos pagamentos dos leões relativos à transferên­cia de Battaglia e ainda dos direitos de formação de Rui Fonte e Pedro Santos, salientand­o que o Sporting foi agora “obrigado” a pagar. Horas mais tarde, contudo, o presidente leonino desmentiu tal situação, voltando a apontar o dedo a António Salvador.

“A máscara caiu. E, caindo a máscara, o que se vê cada vez mais nitidament­e, goste-se ou não do termo, é a dimensão da trafulhice. Perante a denúncia do SC Braga e os documentos apresentad­os à Federação Portuguesa de Futebol, o Sporting CP foi intimado a repor os valores que cobrou indevidame­nte, sob pena de ver comprometi­do o processo de licenciame­nto na UEFA”, lia-se no comunicado bracarense.

A resposta do Sporting, concretame­nte de Bruno de Carvalho, veio via Facebook, de novo dura nas palavras para António Salvador. “Por muito que o presidente do Braga, no seu jeito brejeiro e petulante, faça discursos inflamados usando a calúnia para confundir aqueles que ainda o ouvem, a verdade é que este levou o Braga a querer enganar o Sporting CP com os valores relativos à venda dos atletas Rui Fonte e Pedro Santos que primeiro queriam sonegar e, depois de ‘apanhados’, quiseram rebater”, começou por referir o líder verde e branco, acusando depois o seu homólogo minhoto de querer enganar o clube lisboeta.

“O Braga quis enganar o Sporting CP em cerca de 300 mil euros, tendo agora, por mera precaução nossa, recebido cerca de 100 mil que vai ter de devolver”, disse Bruno de Carvalho, que voltou a ter também o Benfica como alvo. “O governo tem de ter, definitiva­mente, uma mão dura no futebol português, porque Salvador apenas quer desviar as atenções da sua ‘casa-mãe’ em Lisboa: os vouchers, os e-mails, a e-Toupeira e os jogos para perder. Tudo isto com o apoio do Gabinete das Queixinhas...”

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