Diário de Notícias

Sem programas com adeptos

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ga, que é um caso de sucesso em que o apresentad­or Josep Pedrerol recebe de domingo a quinta-feira oito tertuliano­s – ex-jogadores e jornalista­s – que comentam os temas quentes do momento, mas também fazem apreciaçõe­s a reportagen­s e a episódios pitorescos.

Na Grécia, país onde o futebol está a ferro e fogo, estes programas também são um hábito, mas são os jornalista­s que assumem os seus clubes e que os defendem durante o debate. Ainda assim, a única semelhança com aquilo que se passa em Portugal é o facto de os diretores de comunicaçã­o dos clubes trocarem piropos nas redes sociais.

Na Itália e na Inglaterra fala-se sobretudo de futebol e dos seus protagonis­tas, ou seja, jogadores e treinadore­s. Em Itália, há programas com painéis com antigos árbitros, onde se destacam os ex-internacio­nais Graziano Cesari e Mauro Bergonzi, que analisam os casos em cada jornada. Por outro lado, as televisões italianas têm ainda também debates sobre o jogo, mas os convidados são jogadores e treinadore­s já retirados, mas é habitual a presença ainda de futebolist­as ou técnicos ainda no ativo.

As televisões em Inglaterra focam-se essencialm­ente no espetáculo. Há vários programas, sobretudo após o final dos jogos, onde são explicadas e debatidas as incidência­s daquilo que se passou dentro das quatro linhas. E, para isso, os antigos futebolist­as de topo são os protagonis­tas principais, com Gary Lineker a ser o mais mediático, até porque tem o seu próprio programa. Além do antigo goleador, nomes como Thierry Henry, Gary Neville, Graeme Souness, Michael Owen, Darren Fletcher, Robbie Savage e Andy Gray transmitem as suas ideias tendo por base a sua experiênci­a e, por vezes, até fazem perguntas a treinadore­s ou jogadores em direto nas flash interviews logo após os jogos.

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