O QUE DIZ O PLANO
GUIA PARA AS AUTARQUIAS › Um pequeno livro foi distribuído ontem a todos os autarcas e serviços de proteção civil, que funciona como um guia de apoio à implementação do plano Aldeia Segura, Pessoas Seguras”. O guia interessa também a todos os envolvidos na implementação das iniciativas de prevenção e preparação face a incêndios rurais. PROTEÇÃO AOS AGLOMERADOS › O plano prevê realizar ações que visem a gestão de zonas de proteção aos aglomerados, localizadas na interface urbano-florestal, de modo a reduzir a possibilidade de os edifícios serem afetados por incêndios rurais. A limpeza é o primeiro passo. PROGRAMA DE TREINO À POPULAÇÃO › Sensibilizar e informar a população acerca do risco de incêndio rural e das condutas de autoproteção é um dos objetivos deste programa. Os habitantes das aldeias consideradas de risco serão contemplados com um programa de treino, ajustado à população em causa e aos residentes com capacidade de intervenção, ministrado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, Corpo de Bombeiros e equipas de sapadores florestais, e que contemple ações de reciclagem anuais. EVACUAÇÃO/LOCAIS DE ABRIGO E DE REFÚGIO › A evacuação dos aglomerados (testada ontem em simulacro) faz-se para locais previamente identificados como de abrigo (espaço fechado) e de refúgio (espaço aberto), preparados para acolher os populares em caso de incêndio. Segundo o plano, os exercícios “são o meio ideal para aumentar o grau de consciencialização da população para os perigos de incêndio rural e ao mesmo tempo capacitá-la para melhor saber como reagir em caso de necessidade”. AUTODEFESA COMUNITÁRIA › A criação de grupos de autodefesa comunitária – dotados de formação ao nível da autoproteção e dos procedimentos a adotar em situações de emergência – também faz parte do projeto Aldeias Seguras, Pessoas Seguras.