DATAS-CHAVE
NOVA PLATAFORMA › Em 2007, a rede lançou a Facebook Platform, que permitia aos utilizadores usarem as suas credenciais para fazerem
login em aplicações. Funcionalidade partilhava dados pessoais e da rede de amigos. PESQUISA ACADÉMICA › Em 2013, o investigador Aleksandr Kogan criou a app Th is is my digital life, umquiz de personalidade para fins de pesquisa académica. Foi instalada por 300 mil utilizadores. MUDANÇAS › A Facebook Platform foi ajustada em 2014 para prevenir apps abusivas. CAMBRIDGE ANALYTICA › O Facebook descobriu em 2015, através de uma investigação do The Guardian, que o professor Kogan tinha passado os dados adquiridos à consultora política fundada por Steve Bannon. A rede social pediu que fossem apagados, mas não fez nada para garantir que o pedido era cumprido. ELEIÇÕES 2016 › Rede evitou ciberataques provenientes do grupo russo APT28 e eliminou contas usadas para passar informações sobre documentos roubados, por exemplo, a figuras do Partido Democrata. INGERÊNCIA RUSSA › Após as eleições norte-americanas, o Facebook descobriu redes de contas falsas a manipular os dois lados da disputa política e que 126 milhões de pessoas viram anúncios pagos pela “fábrica de trolls” da agência russa Internet Research Agency. IDA AO CONGRESSO › Em novembro de 2017, os legisladores interrogaram executivos de Facebook, Google e Twitter sobre o uso das suas plataformas por agentes russos. Zuckerberg recusou o convite. ESCÂNDALO REBENTA › Em março é noticiado que a Cambridge Analytica usou os dados de milhões de pessoas para influenciar os eleitores em 2016. Consultora trabalhou com Donald Trump. IDA AO CONGRESSO › Cambridge Analytica acedeu aos dados de 87 milhões de pessoas. Mark Zuckerberg aceitou ir ao Congresso norte-americano.