Diário de Notícias

OS CONSELHOS DE...

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Clementina Almeida, que lançou o livro: Luca, o Hipópotamo Que não Queria Deixar as Fraldas

DESFRALDE Envolver a criança › Do banho à muda da fralda, é importante envolver a criança nos cuidados diários, explicando o que está a acontecer. Ao ler histórias sobre o desfralde, irá ajudá-la a perceber todo o processo. Brincar ao faz-de-conta (com bonecos) também pode ajudar. Dar o exemplo › Ver o que os adultos e os irmãos fazem na casa de banho vai ajudar a criança a ganhar consciênci­a sobre o processo. E sem pressas. Deve começar por sentar a criança vestida no pote e nunca a forçar a fazê-lo, porque pode complicar. Potes › Clementina Almeida aconselha os pais a colocarem um pote em cada casa de banho. Estes devem ser escolhidos pela criança, que pode optar por um pequenino ou por usar a sanita com um redutor

PERDAS/SEPARAÇÕES Refletir › Antes de falar sobre a morte com uma criança, deve refletir sobre a questão, para não a confundir. “Seja verdadeiro”. É preferível adiar uma resposta do que mentir, uma vez que a criança pode saber mais sobre o assunto do que imagina Desenvolvi­mento › As crianças mais pequenas costumam entender a perda como algo “passageiro e reversível”, à semelhança dos feitiços das histórias. As mais velhas podem perceber que é algo sério e assustador, mas é difícil conceber a perda de uma forma permanente. Clareza, conforto e tempo › Utilize um discurso simples e claro. Dê segurança à criança, já que, com a morte de alguém próximo, surge muitas vezes o medo de perder os pais. E dê-lhe tempo. Não raras vezes, a criança volta para a brincadeir­a e parece não valorizar.

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