Todos nós temos de ser parte do sistema de Proteção Civil
Educar para a autoproteção em cenário de incêndio florestal foi um dos objetivos da ANPC nesta ação de sensibilização
SEGURANÇA Quem é a Proteção Civil? A pergunta foi feita por Alda Lisboa, da Autoridade Nacional de Proteção Civil, aos alunos da Escola Básica e Secundária Amadeu Gaudêncio, na Nazaré. “Somos todos nós. Todos somos os primeiros responsáveis pela nossa autoproteção, sabendo o que se deve fazer e não se deve fazer”, disse. Obviamente que, em cenário de catástrofe, existem entidades que apoiam no apoio e socorro: agentes da Proteção Civil, da GNR, dos bombeiros, do INEM, guardas-florestais, entre outros. Todos ajudam “e cada um ajuda com o seu comando próprio e com as suas valências e competências na resposta”, explica Alda Lisboa. Os bombeiros, por norma, são os primeiros a chegar ao terreno, bem como a GNR ou a PSP, mas “consoante a situação e o desenvolvimento da ocorrência” vão-se juntando outras entidades.
Apostadas na importância da prevenção e educação para uma floresta preservada, diversa, limpa e ordenada, estas entidades juntaram-se à caminhada que a Tranquilidade, o DN, o JN e a TSF organizaram no domingo, na Mata do Valado, detetando bons e maus exemplos da forma como o humano interage com a floresta. No percurso a GNR detetou várias infrações: detritos de construção civil, eletrodomésticos abandonados e até peças automóveis. O despejo de lixo em zonas florestais prevê uma coima, para pessoas singulares, de dez mil euros. E, em matéria de ordenamento, o ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e Florestas – através de uma equipa de sapadores, explicou que as matas nacionais estão organizadas por talhões: cada um é numerado e corresponde a uma área de 400 por 700 metros. O tempo não esteve para brincadeiras e choveu. Mas choveram também medidas de educação e prevenção florestal.