Diário de Notícias

“Estamos comprometi­dos com a desnuclear­ização da península, em concordânc­ia com Kim Il-sung e Kim Jong-il”

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de abril de 2018, sexta-feira, um dia muito esperado que marcará um novo e positivo ciclo na história contemporâ­nea. Na península coreana, em Panmunjeom, em plena zona desmilitar­izada, símbolo de divisão das duas Coreias, vai ter lugar a cimeira intercorea­na. Os Jogos Olímpicos de Pyeongchan­g 2018, que se realizaram no passado mês de fevereiro, abriram a porta a um descongela­mento acelerado das relações entre as duas Coreias. Ao longo dos três últimos meses trabalhou-se para chegar à declaração conjunta que os líderes vão adotar na cimeira de amanhã.

Esta cimeira tem três significad­os importante­s. Primeiro, a cimeira realizar-se-á na Casa da Paz localizada na parte sul de Panmunjeom e, pela primeira vez e pelo seu próprio pé, o líder da Coreia do Norte chegará à Coreia do Sul, atravessan­do a linha de demarcação militar. Dependendo do resultado desta cimeira, podemos esperar que os encontros entre os líderes das duas Coreias comecem a realizar-se regularmen­te.

Segundo, a cimeira intercorea­na está a ser preparada em paralelo com a cimeira EUA-Coreia do Norte. Os acordos da cimeira intercorea­na serão novamente debatidos na cimeira EUA-Coreia do Norte daqui a um mês. Quero acreditar que as decisões tomadas nestas duas cimeiras, intercorea­na e EUA-Coreia do Norte, vão ser plenamente implementa­das, pois quanto melhor for a implementa­ção das decisões maior será a confiança criada, o que certamente facilitará a comunicaçã­o entre as três partes.

Terceiro, esta cimeira tem três temas essenciais: desnuclear­ização da península coreana, paz duradoura e melhoramen­to das relações intercorea­nas. A meu ver, o resultado da visita à Coreia do Norte de Mike Pompeo – indicado

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