CRONOLOGIA
FEVEREIRO › A Sociedade de Reabilitação Urbana Lisboa Ocidental ( SRU) lançou o quarto Procedimento de Arrendamento. Neste leilão, estavam incluídos oito fogos, sete deles no mesmo edifício. Segundo o edital, “os fogos serão arrendados ao interessado que apresentar a proposta de renda mais elevada”.
13 DE ABRIL › Era a data- limite para a entrega das propostas. A proposta teria de ser entregue dentro de um envelope fechado, em mãos, na sede da SRU. Foram entregues 121 propostas, das quais três foram excluídas. Todos os candidatos tiveram de entregar uma garantia de interesse de 500 euros, que seria descontada da renda dos vencedores e devolvida aos restantes.
17 DE ABRIL › O júri do procedimento abriu as propostas na véspera, e no dia 17 foram conhecidos os nomes dos candidatos que fizeram a licitação mais elevada. A base dos sete T1 disponíveis era de 350 euros. As propostas vencedoras ficaram entre os 657,77 euros e os 760 euros. A base da moradia que também estava a leilão era de 500 euros e foi arrematada por 916 euros.
19 DE ABRIL › Ao Diário de Notícias, fonte da Câmara Municipal de Lisboa afirmou que o resultado do leilão iria ser anulado, por não cumprir “os princípios nem os critérios do Programa Renda Acessível”. A CML acrescentou que irá ser lançado outro concurso que respeite esses critérios. Os vencedores do leilão afirmam que a SRU garantiu a continuidade do processo.
24 DE ABRIL › No site da SRU é publicada uma nota a dar conta da anulação dos resultados do leilão. O vereador Manuel Salgado assina um despacho que confirma a decisão. Os contratos com os inquilinos deveriam ser assinados a 26 e 27 de abril.
26 DE ABRIL › Na reunião pública da CML, Fernando Medina afirmou que “houve um problema de comunicação entre a CML e a SRU”.
2 E 4 DE MAIO › A CML terá reuniões com os vencedores do leilão.