Diário de Notícias

Sp. Braga vence no Restelo e espreita o terceiro lugar

Golo de Paulinho deixou minhotos a apenas três pontos de Benfica e Sporting

- NUNO F E R NANDES

Paulinho bate André Moreira e marca o golo do Sp. Braga O Sporting de Braga venceu ontem o Belenenses, no Restelo, por 1- 0, graças a um golo de Paulinho apontado aos 71 minutos, e fez história, alcançando a maior pontuação de sempre da história do clube – soma 77 pontos e a anterior melhor marca, obtida no final do campeonato, tinham sido 71 em 2009- 10, sob a orientação de Domingos Paciência.

Este Sp. Braga de Abel Ferreira é mesmo um caso de sucesso e a verdade é que, a duas jornadas do final da I Liga, a equipa ainda está de olho pelo menos no terceiro lugar – está a três pontos de Benfica e Sporting e pode beneficiar do dérbi entre os dois rivais no próximo fim de semana em Alvalade.

O jogo ficou marcado por um golo anulado ao Sp. Braga aos 60 minutos. Paulinho marcou, mas o árbitro Tiago Martins, depois de consulta ao VAR, anulou por considerar que foi antecedido de uma falta. O treinador Abel Ferreira protestou e foi expulso.

Com este triunfo, o 10. º obtido em casa, os axadrezado­s subiram ao sétimo posto, com 41 pontos, os mesmos do Desp. Chaves, que perdeu em Vila do Conde com o Rio Ave. Já o Paços de Ferreira encontra- se no 16. º lugar, o primeiro acima da linha de água, com 29 pontos, a lutar ainda pela manutenção.

João Henriques, treinador dos pacenses, deixou alguns reparos à arbitragem. “Foi um jogo com escassas oportunida­des e ficou decidido devido a um pormenor e quando o Paços estava por cima, à procura do golo da vitória. Analisem a grande penalidade no último lance da partida. Foi clara e evidente e foi mais fácil apitar imediatame­nte e terminar o jogo sem análise. Podemos não ter razão, mas era um lance interessan­te de ser analisado”, referiu João Henriques.

No outro jogo da I Liga, o Rio Ave bateu o Desportivo de Chaves, por 2- 1, um triunfo alcançado com duas grandes penalidade­s convertida­s pelo médio Pelé, ambas na sequência de faltas sofridas por Guedes. O máximo que os transmonta­nos conseguira­m foi reduzir, já na compensaçã­o, por Matheus Pereira. No final do jogo, o treinador Luís Castro foi duro com a arbitragem pelo golo anulado à sua equipa: “Tenho a certeza de que o golo que marcámos foi limpo. O árbitro validou, mas depois o videoárbit­ro entendeu colocar a dúvida e o árbitro acabou por anular. Até uma criança de 5 anos veria que era golo. Estou perplexo.”

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