Mais três arguidos na operação CashBall
JUSTIÇA O Ministério Público constituiu mais três arguidos no âmbito da operação CashBall, que investiga a alegada viciação de resultados desportivos em jogos de futebol e andebol envolvendo o Sporting, aumentando desta forma para sete o número total de suspeitos.
Esta operação tinha até ao momento quatro arguidos, designadamente o diretor para o futebol do Sporting e principal arguido, André Geraldes, e os empresários Paulo Silva e João Gonçalves, além de Gonçalo Rodrigues, igualmente funcionário do clube leonino que entretanto foi suspenso de funções.
De acordo com o jornal Correio da Manhã, os três novos arguidos são árbitros de andebol que alegadamente terão sido corrompidos pelo Sporting para facilitar resultados.
Na sequência deste caso, André Geraldes saiu em liberdade na quarta-feira do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, mediante o pagamento de uma caução de 60 mil euros, tendo ficado impedido de exercer funções desportivas e de contactar os restantes arguidos.
Os representantes de João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues revelaram que os seus constituintes também ficaram proibidos de exercer funções desportivas e de contactar os restantes arguidos. O mesmo acontecendo com Paulo Silva, o alegado intermediário na tentativa de aliciamento a árbitros de andebol e jogadores de futebol da I Liga.
Segundo a edição online do Expresso, durante as buscas realizadas pela Polícia Judiciária na terça-feira na SAD do Sporting, os inspetores encontraram 60 mil euros guardados num cofre do gabinete de trabalho de André Geraldes em Alvalade, precisamente o mesmo valor que o diretor do futebol do Sporting teve de pagar de caução para sair em liberdade.