Diário de Notícias

Belga Neuville assume liderança em dia acidentado

Piloto da Hyundai venceu três especiais e beneficiou dos azares dos rivais

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Thierry Neuville deu espetáculo na Porto Street Stage

RUI FRIAS O belga Thierry Neuville (Hyundai i20) sobreviveu à razia que vitimou vários dos principais candidatos e concluiu ontem o segundo dia do Rali de Portugal na liderança, à frente do britânico Elfyn Evans (Ford Fiesta).

O vice-campeão do mundo em 2013, 2016 e 2017 sobressaiu após os abandonos do estónio Ott Tänak (Toyota Yaris) e do neozelandê­s Hayden Paddon (Hyundai i20) – ambos quando lideravam a prova, na segunda e na sétima especiais, respetivam­ente –, mas também do pentacampe­ão mundial e atual líder do campeonato Sébastien Ogier (Ford Fiesta), do finlandês Jari-Matti Latvala (ToyotaYari­s) e do norueguês Andreas Mikkelsen (Hyundai i20).

Segundo na classifica­ção do Mundial de pilotos, a dez pontos de Ogier, Neuville assumiu o comando da sexta prova do Mundial após a classifica­tiva de Ponte de Lima (7.ª), marcada pelo despiste de um seu colega na Hyundai, Hayden Paddon (Hyundai i20), que foi transporta­do de helicópter­o para o hospital (por precaução), levando à neutraliza­ção dessa especial.

O belga, que foi o mais rápido também nas duas classifica­tivas da espetacula­r Porto Street Stage – que levou o rugir dos motores do WRC até à Baixa do Porto, ao final do dia –, ganhou ontem também boas perspetiva­s de ascender à liderança do Mundial, benefician­do da desistênci­a do pentacampe­ão do mundo. Ogier, cinco vezes vencedor do Rali de Portugal, despistou-se na quinta especial, em Viana do Castelo, numa zona de eucaliptos.

“Estamos contentes, melhorámos o carro, pude acelerar e, finalmente, a escolha dos pneus talvez não tenha sido a melhor, mas parece ter resultado. Foi um dia bom para nós, com o Ogier fora, mas faz parte do jogo”, referiu Neuville.

Já para Ogier, a possibilid­ade de se isolar no topo do historial do rali de Portugal com uma sexta vitória (partilha o recorde, cinco, com o finlandês Markku Alen) foi travada pelos eucaliptos vianenses, após uma saída de estrada a baixa velocidade. “Não senti nenhum embate por baixo do carro, mas foi algo suficiente­mente forte para partir o braço da direção. Foi um erro meu. Acho que é recuperáve­l, o carro não teve muitos danos, mas já não há salvação para esta semana, só a powerstage para amenizar um pouco, vamos ver”, lamentou o francês.

Thierry Neuville parte para as seis especiais de hoje (Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante, cada qual em dose dupla) com 17,7 segundos de vantagem sobre Elfyn Evans. A fechar o pódio está o espanhol Dani Sordo (Hyundai i20), a 24,3. Com LUSA Depois da histórica conquista do Estoril Open, há duas semanas, João Sousa continua a acrescenta­r feitos ao seu currículo único no ténis português. Desta vez, o melhor tenista luso de sempre superou barreiras na variante de pares, na terra batida de Roma: ao lado do espanhol Pablo Carreño Busta, apurou-se ontem para as meias-finais do torneio italiano, tornando-se assim o primeiro português a chegar a esta fase de um Masters 1000, em qualquer variante.

João Sousa (47.º do ranking singulares ATP e 172.º em pares) e Carreño Busta (11.º em singulares, 124.º em pares) superaram ontem, nos quartos-de-final, a dupla espanhola formada por Feliciano Lopez

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