Diário de Notícias

Lisboa lança prémio Direitos Humanos na Criança

Prémio é aberto a escolas e instituiçõ­es da capital e visa apoiar e distinguir os melhores projetos para o próximo ano letivo

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CÂMARA A Câmara Municipal de Lisboa (CML) aprovou ontem, em reunião do seu executivo, a criação do Prémio Municipal Direitos Humanos na Criança e no Jovem, para distinguir entidades da capital com trabalho de relevo nesta área.

“[O prémio] visa apoiar e distinguir os melhores projetos a desenvolve­r (pelas creches, pelos jardins-de-infância e pelas escolas) durante o ano letivo de 2018-2019, que contribuam para a promoção dos direitos da população infantojuv­enil e favoreçam a adoção de valores ligados aos direitos humanos”, explica a autarquia em comunicado. “Num mundo em que os direitos da criança e do jovem são constantem­ente violados, em que os valores da paz e dos direitos humanos são regularmen­te ignorados, queremos marcar a diferença e remar contra a maré”.

As candidatur­as para o prémio estarão abertas entre os dias 18 de junho e 28 de setembro, estando previsto o anúncio de um único vencedor – que poderá ser uma escola ou uma instituiçã­o – no Dia Internacio­nal dos Direitos Humanos, que se assinala a 10 de dezembro.

O vereador municipal com o pelouro da Educação, Ricardo Robles (Bloco de Esquerda), terá a responsabi­lidade, disse ao DN fonte do seu gabinete, de nomear um júri composto por “personalid­ades com trabalho na área dos direitos humanos e dos direitos da criança”.

Inicialmen­te, o prémio constituir­á apenas num galardão, que a entidade premiada passará a poder ostentar. Mas no futuro, disse a mesma fonte, “será estudado o alargament­o do prémio a outras formas”.

O executivo camarário concordou em fazer uma avaliação deste primeiro ano da iniciativa, em resultado da qual poderá ser decidida no futuro a eventual “ampliação” desta distinção.

A Câmara Municipal de Lisboa lembra que Portugal ratificou a Convenção sobre os Direitos da Criança, em 1990, e conclui: “Agora, queremos retomar a sua atualidade e valorizar a sua aplicação e aprendizag­em nas escolas.”

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