Al-Hilal, uma grande potência asiática
Com 61 troféus, no palmarés, o atual campeão saudita já teve figuras como Zagallo ou Stoichkov no banco
O mais do que provável próximo clube do treinador Jorge Jesus (que já está na página portuguesa do emblema de Riade na Wikipédia como treinador...) é uma das maiores potências do futebol asiático. Atual campeão, o Al-Hilal é, mesmo, o grande dominador do futebol da Arábia Saudita, com um total de 61 troféus nacionais (15 ligas) e continentais – detém mesmo o recorde de troféus da Confederação Asiática de Futebol (CAF): duas Ligas dos Campeões, duas Taças das Taças e duas Supertaças.
Apesar de já não ganhar um troféu continental desde 2002, e que pode constituir o grande desafio a impor pelo emblema a Jesus, o Al-Hilal está em terceiro lugar no ranking da CAF, atrás dos compatriotas Al-Ahli e do líder Jeonbuk (Coreia do Sul).
O presidente é um dos melhores jogadores da história do país e do clube, o antigo goleador Sami Al-Jaber. Al-Jaber, que está a ocupar o cargo interinamente, foi o treinador que em 2013-2014 interrompeu 14 anos de treinadores estrangeiros, entre eles nomes bem sonantes como os brasileiros Zagallo, Joel Santana ou Sebastião Lazaroni ou o romeno Anghel Iordanescu. No plantel também se foram sucedendo as estrelas, com Roberto Rivelino e Stoichkov a destacar-se das demais.
O ex-FC Porto Carlos Eduardo jogou nesta época na equipa por empréstimo do Nice, enquanto Léo Bonatini ainda pertence aos quadros do clube, mas foi emprestado ao Wolverhampton.
A equipa divide estádio com o grande rival de Riade (Al-Nassr, que tal como o maior rival, Al-Ittihad, de Jeddah, seguem abaixo na lista de ligas conquistadas, com oito cada) e com o Al-Shabab (seis vezes campeão). Foi, aliás, no Estádio King Fahd (construído em 1987 e com capacidade para 67 mil espectadores) que Portugal conseguiu o primeiro título de campeão do Mundo, em 1989 (2-0 à Nigéria, com golos de Abel e Jorge Couto). A.P.P.