Diário de Notícias

SAD paga cinco milhões brutos em cada um dos quatro anos de contrato do avançado, além de seis milhões de prémios e comissões

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Facundo Ferreyra chegou ontem à tarde a Lisboa para fazer testes médicos e assinar contrato com o Benfica válido por quatro temporadas. “Estou muito feliz”, foram as primeiras palavras do avançado argentino, de 27 anos, à chegada a Portugal.

Trata-se de uma grande aposta dos encarnados, tendo em conta o investimen­to neste avançado, que totaliza os 26 milhões de euros, dos quais seis milhões são só para comissões e prémio de assinatura do atleta, aos quais é preciso juntar os salários, de cinco milhões brutos em cada uma das quatro temporadas do contrato, à razão de 2,2 milhões de euros limpos por ano.

Na época passada, Facundo Ferreyra marcou 30 golos em 42 jogos pelo Shakhtar Donetsk, clube a que esteve ligado desde 2013, tendo terminado o contrato neste ano. Nos últimos dois anos foi treinado por Paulo Fonseca, tendo sido importante na conquista dos dois títulos de campeão da Ucrânia e duas Taças daquele país.

Facundo Ferreyra vai dedicar o dia de hoje aos exames médicos e à assinatura de contrato, devendo depois ser apresentad­o oficialmen­te como segundo reforço para o ataque do Benfica, depois de ontem ter sido oficializa­da a contrataçã­o do internacio­nal chileno Nicolás Castillo, que chega dos mexicanos do Pumas, a troco de cerca de sete milhões de euros.

O avançado de 25 anos, que assinou contrato válido por cinco épocas, esteve em Lisboa na semana passada, tendo a sua oficializa­ção ficado em stand by devido a uma verba a rondar os 350 mil euros que o jogador tinha a receber do Pumas, um problema que foi entretanto ultrapassa­do.

“Mal soube do interesse do Benfica, só pensava em vir. É um clube grande, conhecido mundialmen­te, com muitos adeptos e muito falado, e nem demorei um minuto a decidir vir para cá”, assumiu Nicolás Castillo em declaraçõe­s à BTV.

O Benfica será o seu quarto clube na Europa, depois de entre 2013 e 2016 ter representa­do os belgas do Club Brugge, os alemães do Mainz e os italianos do Frosinone, sem sucesso. “Cheguei jovem [20 anos], um pouco imaturo”, apontou Castillo, como explicação para esse falhanço, mostrando-se convencido de que desta vez tudo será diferente: “Agora estou a 100%, passei de novo pelo Chile, estive no México e isso ajudou-me muitíssimo. Joguei em ligas incríveis, em todas aproveitei e aprendi. Agora venho com a ideia de jogar e ajudar no que a equipa precisar.”

O avançado assegurou ainda que está “com muita motivação e com foco no Benfica”, pois admite que jogar de águia ao peito “é uma grande responsabi­lidade”, razão pela qual pretende “continuar a somar títulos” e “tentar crescer pessoal e profission­almente”.

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