Os quatro novos arguidos estão acusados, entre outros, de um crime de terrorismo
ao tribunal do Barreiro e mostraram vontade em falar, o que deve acontecer hoje – à chegada, Nuno Torres, o condutor do BMW, tentou agredir um jornalista. No entanto, é bom referir que o Ministério Público vai pedir prisão preventiva e espera que o juiz atenda a essa pretensão, pois os indícios dos restantes 23 suspeitos são precisamente os mesmos, com a agravante de os quatro homens que saíram da Academia no BMW serem considerados os mentores do ataque. As medidas de coação devem ser conhecidas hoje.
O advogado de Nuno Torres, à saída, defendeu que foi uma coincidência o seu cliente estar na Academia. “Este não foi o grupo que agrediu, pelo menos o Nuno Torres não foi. Está indiciado pelos mesmos crimes, o que está errado. Aparentemente, foi coincidência estar lá naquele dia. Não assistiu às agressões, quando chegou já tinham acontecido. Ele não ia encapuzado, ele não entrou nesse grupo”, referiu.
Neste momento estão a ser analisados os telemóveis e as conversas por WhatsApp, pesquisa fundamental para que se possa perceber se houve e quem foi o mandante do ataque à Academia.
A investigação está numa corrida contra o tempo, visto que, como há 23 suspeitos em prisão preventiva e recursos na Relação a correr, urge demonstrar muito rapidamente os indícios, por exemplo, de terrorismo.