Diário de Notícias

CR7: o segredo da barbicha e mais alguns recordes batidos

CONFISSÃO Avançado português deixou crescer a barba por causa de uma brincadeir­a com Quaresma. E já bateu o recorde de Puskas

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A barbicha exibida por Cristiano Ronaldo durante o Mundial (contra a Espanha a festejar um golo fez mesmo umas festas no queixo) correu mundo. Mas só ontem, no final do jogo com Marrocos, o craque português desfez o mistério e contou a história por detrás deste novo visual. “Foi uma brincadeir­a que fiz com o Quaresma. Estávamos na sauna, comecei a desfazer a barba e deixei esta parte. Disse que se fizesse golo no jogo contra a Espanha que a deixava até ao final do Mundial. Deu sorte, marquei. Marquei hoje [ontem] também e é para continuar”, explicou o capitão de Portugal, dando assim a entender que a barbicha é para manter até Portugal ficar em prova e que, à medida que os jogos forem passando, irá aumentar de tamanho.

Brincadeir­as à parte, o jogo de ontem com Marrocos significou mais recordes para o avançado português. Provavelme­nte o mais importante foi o facto de ser ter tornado o melhor marcador europeu de sempre de seleções. Ronaldo marcou de cabeça o 1-0 frente aos africanos e passou a somar 85 com a camisola da seleção portuguesa. Este golo teve um significad­o especial uma vez que o avançado torna-se assim o melhor marcador europeu de sempre ao serviço de uma seleção, ultrapassa­ndo o húngaro Puskas, com 84. A nível mundial, CR7 só tem à sua frente o ex-jogador iraniano Ali Daei, com 109 tentos apontados. Com este golo, o número 7 passa também a liderar a lista de melhores marcadores deste Mundial, com quatro golos, mais um do que o russo Cheryshev.

Pouco preocupado com recordes pessoais, Cristiano Ronaldo fez depois a sua análise ao jogo: “Sabíamos que íamos jogar contra uma equipa que ia dar tudo por tudo. Tiveram uma intensidad­e muito alta do primeiro ao último minuto, mas é de realçar a nossa concentraç­ão. Ajudei Portugal a conquistar os três pontos e estou contente, foi um momento bonito.”

A partida com Marrocos permitiu a Ronaldo assinalar outras marcas históricas. Foi o quarto golo do avançado português neste Mundial da Rússia, algo que até hoje nunca tinha atingido numa grande prova a nível de seleções (o máximo tinham sido três nos Europeus de 2012 e 2008). E desde ontem integrou um grupo restrito de jogadores que marcaram quatro ou mais golos nos dois primeiros jogos de um Campeonato do Mundo, tal como Klose (2002), Batistuta (1998), Elkjaer (1986), Rummenigge (1982) Lato e Szarmach (1974), Gerd Müller (1970) e Florián Albert (1962).

E, para terminar este rol de recordes, o capitão da seleção portuguesa é para já, neste torneio organizado pela Rússia, o primeiro jogador a conseguir marcar de pé direito, pé esquerdo e de cabeça. O russo Cheryshev, que leva três golos na prova, apontou de pé direito (1) e pé esquerdo (2). Falta-lhe faturar de cabeça. N.F.

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O novo visual de CR7 na Rússia

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