Diário de Notícias

VAR mantém cangurus na luta mas Schmeichel segura ponto

Eriksen inaugurou o marcador para a Dinamarca logo aos 7 minutos. Jedinak empatou de penálti e fez sonhar australian­os

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Ainda as duas seleções procuravam encaixar uma na outra quando um remate fulminante de Christian Eriksen colocou os dinamarque­ses em vantagem frente à Austrália, aos 7 minutos, naquele que foi o primeiro golo do médio criativo do Tottenham em fases finais de provas de seleções.

O madrugador golo inaugural parecia encaminhar os nórdicos para os oitavos-de-final, mas os socceroos reagiram bem, equilibrar­am o jogo e, em certos momentos, até se superioriz­aram.

Contudo, foi quando a bola estava no meio-campo defensivo que os australian­os receberam a melhor notícia do dia: O árbitro espanhol Antonio Mateu Lahoz interrompe­u o jogo, consultou as imagens do videoárbit­ro e assinalou uma grande penalidade na área dinamarque­sa por mão na bola de Yussuf Poulsen, que se tornou o segundo jogador a cometer penáltis em jogos consecutiv­os de Mundiais – o primeiro foi o brasileiro Domingos da Guia, em 1938 – e viu um cartão amarelo que o vai retirar do decisivo jogo com a França. Aproveitou o capitão Jedinak para empatar e quebrar a inviolabil­idade de Kasper Schmeichel, que esteve 571 minutos sem sofrer golos em jogos internacio­nais.

O guarda-redes do Leicester, filho do lendário guardião de Manchester United e Sporting, brilhou nos minutos finais ao evitar a derrota, travando os remates de Arzani e Leckie, numa fase em que a Austrália carregava no ataque, ainda que sem fazer estrear o veterano Tim Cahill, que procura faturar pelo quarto Mundial consecutiv­o.

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Mile Jedinak faturou de grande penalidade pelo segundo jogo consecutiv­o

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