Diário de Notícias

Superáguia­s quebram o gelo. Argentina agradece

Musa bisou e foi o protagonis­ta. Resultado faz sonhar seleção de Lionel Messi

- DAVID PEREIRA

Além de quase 186 milhões de nigerianos, estiveram ontem mais de 40 milhões de argentinos (estimativa­s de 2016) a torcer pela Nigéria frente à Islândia. E as superáguia­s não desapontar­am, batendo a Islândia.

Depois de uma primeira parte em que não efetuou qualquer remate e apanhou vários sustos, a seleção africana protagoniz­ou um segundo tempo memorável, à boleia do avançado Ahmed Musa. O jogador do CSKA Moscovo (por empréstimo do Leicester) apontou dois grandes golos: o primeiro a concluir da melhor forma (receção soberba e remate fulminante) um contra-ataque (49’), a passe de Victor Moses; o segundo num lance individual em que deixou para trás toda a defesa islandesa, guarda-redes incluído (75’). E, pelo meio, um minuto antes de concluir o bis, ainda acertou na trave.

A jogar num país onde apontou 61 golos em 180 encontros ao serviço do emblema moscovita, o atacante de 25 anos tornou-se o melhor marcador de sempre da Nigé- ria em Mundiais, com quatro golos, e o terceiro melhor africano da história do torneio – apenas superado pelo ganês Asamoah Gyan (seis) e o camaronês Roger Milla (cinco).

Para a história, ficará o sexto triunfo das superáguia­s em campeonato­s do Mundo, todos frente a seleções europeias, depois de Bulgária (1994 e 1998), Grécia (1994), Espanha (1998) e Bósnia (2014).

Quem também se fica a rir é a Argentina, que passa quase a depender de si para chegar aos oitavos. Basta vencer a Nigéria e, se a Islândia bater a Croácia, garantir que termina o grupo com melhor diferença de golos do que os nórdicos.

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Musa tornou-se o máximo goleador nigeriano em Mundiais

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