Estudante de Lisboa conquista 1.º lugar do troféu de liderança
João Ramadas foi o grande vencedor do Primus Inter Pares 2018. Os dois outros lugares do pódio foram ocupados por mulheres.
É gestor licenciado pelo ISCTE e está a tirar o mestrado na Católica de Lisboa com especialização em Empreendedorismo e Inovação. João Ramadas (ao centro, na foto) distinguiu-se dos demais concorrentes pela sua capacidade de liderança, conhecimentos e adaptabilidade a desafios e, por isso, foi o grande vencedor do Prémio Primus Inter Pares 2018, que anda há 15 anos a agraciar os futuros líderes deste país. Ao pódio subiram também – facto inédito, quando em simultâneo – duas mulheres: Inês Cunha e Inês Santos foram, respetivamente, a segunda e terceira classificadas. Os vencedores foram anunciados esta segunda-feira, 2 de julho, numa cerimónia de gala que decorreu no Sud Hall Lisboa, à beira do Tejo.
“Este prémio representa não só o reconhecimento pelo que eu tenho vindo a fazer nos últimos anos mas também um futuro um bocadinho mais risonho e facilitado com este MBA, que, de certeza, vai valer muito na minha carreira”, comentou ao fim da noite João Ramadas, depois de ter sido revelado ser ele o grande vencedor.
Todos os anos – desde 2003 – o Primus Inter Pares concede aos seus três melhores candidatos a oportunidade de frequentarem um MBA em escolas de negócio nacionais ou internacionais, financiado pelo Banco Santander Totta, parceiro da iniciativa juntamente com o semanário Expresso. O primeiro classificado tem direito de preferência na escolha da escola a frequentar, podendo optar entre: o IESE, em Barcelona; o IE Business School, em Madrid; o Lisbon MBA (Católica e Nova); o ISCTE; o ISEG; e a Porto Business School. A este respeito, minutos depois de saber ser o “primeiro de entre os seus pares”, dizia João Ramadas de sorriso rasgado: “Sei que será no estrangeiro, mas ainda não escolhi.”
segundo lugar ficou Inês Cunha (segunda a contar da esquerda), licenciada em Economia e com mestrado em Finanças, todos feitos na Nova School of Business and Economics (Nova SBE). Este prémio “é o reconhecer de um esforço, para além do esforço académico, das noites de estudo e de todos os sacrifícios que fiz para atingir certos objetivos”, afirmou a vice-campeã. “Ter a oportunidade de fazer um MBA vai ser muito importante para a minha carreira profissional”, garante a economista, que tem já lugar assegurado num banco de Londres.
Também radiante com a proeza alcançada ficou Inês Santos, gestora formada na Católica-Lisbon, com mestrado da Nova SBE na mesma área, que conquistou o terceiro galardão. “Este prémio é para pessoas que podem vir a ser futuros líderes e a ter um grande impacto no país e recebê-lo significa que eu tenho uma grande probabilidade de vir a ser essa pessoa, o que, para mim, é um grande orgulho”, comentou. Para Inês Santos, este reconhecimento só faz que se “queira esforçar ainda mais para conseguir atingir o que se pretende com este prémio”.
Escolha difícil
“No júri temos uma missão muito interessante e, ao mesmo tempo, ingrata porque são todos tão bons e com uma vida tão intensa fora da academia, são todos, todos tão bons, que é difícil escolher.” A afirmação referia-se aos cinco finalistas do Primus Inter Pares 2018 e foi proferida por Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa (detentora do Expresso) e presidente do júri do prémio no seu breve discurso, momentos antes de serem revelados os três vencedores.
Também António Vieira Monteiro, presidente do Banco Santander Portugal, entidade parceira da iniciativa, passou pelos microfones da noite de gala. O responsável agradeceu a todos os presentes o interesse e o sucesso que o prémio tem tido, justificando: “Tem-no porque premeia os melhores, coisa que no Santander temos sempre presente.”
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