Diário de Notícias

Como o processo e-Toupeira está a prejudicar a marca.

- BRUNO PIRES (TEXTO)

É complexa a missão do 43.º presidente leonino, principalm­ente se não conseguir ser campeão no futebol; esta talvez seja “a” condição para conseguir cumprir o mandato. Entretanto tem de conseguir dinheiro, organizar a Academia, manter as modalidade­s de alta competição ganhadoras e gerar um consenso alargado.

Unir o clube

Com seis candidatos a submeterem-se a sufrágio está à vista uma enorme divisão entre os sócios e os adeptos leoninos. Esta é uma tarefa para o 43.º líder da história do Sporting, que é tudo menos fácil pois os verde e brancos, por força do menor êxito desportivo da sua equipa de futebol, têm-se desgastado em muitas guerras internas. Em 2011, Godinho Lopes venceu com 36,55% dos votos, ao passo que Bruno de Carvalho obteve 36,15%. E há sete anos eram cinco concorrent­es, agora foram seis, estiveram para ser sete, e se Bruno de Carvalho e Carlos Viera não tivessem sido suspensos o número aumentaria para nove, isto sem falar em no-

mes falados mas que não passaram das intenções – Luís Figo, Tomás Froes, Poiares Maduro, por exemplo. De 2013 para cá, com o anterior presidente, o Sporting ganhou uma franja de adeptos com um perfil sociológic­o diferente; mais jovens, mais exigentes, mais impaciente­s e desejosos de ganhar, com tudo o que isso tem de positivo e de negativo. Unir o clube não será fácil, mas será o primeiro passo, o passo fundamenta­l, para que o Sporting se mostre robusto nos combates desportivo­s e institucio­nais, internos e externos, que terá pela frente. Sem essa união, o êxito ficará mais distante de ser alcançado.

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