Dinheiro
Neste capítulo o grande desafio do novo presidente passa por conseguir cumprir compromissos de curto prazo e garantir um plano que lhe permita ter uma situação económica equilibrada (receitas iguais aos custos) e expandir comercialmente a marca Sporting. Apesar de o presidente da comissão de gestão, Artur Torres Pereira, ter referido que a situação financeira do Sporting está controlada, a SAD está obrigada a contrair um empréstimo obrigacionista em novembro para fazer face ao pagamento de 30 milhões de euros do empréstimo do mesmo montante que venceu em maio e foi adiado em seis meses devido à turbulência pós-Alcochete. E depois será preciso analisar as receitas do contrato com a NOS (José Maria Ricciardi disse que 60 dos 68 milhões referentes a esta época e à próxima já foram gastos). Ainda assim, com um contrato a dez anos no valor total de 515 milhões, a antecipação destas verbas pode ser uma solução numa temporada em que o Sporting vive um problema grave e que passa pelo facto de Benfica e FC Porto arriscarem um encaixe na ordem dos 50 milhões de euros, contas por baixo, com a Liga dos Campeões, ao passo que os leões na melhor das hipóteses vão receber até dez milhões de euros na Liga Europa. Em paralelo há uma reestruturação financeira pronta a ser assinada e negociações adiantadas pela anterior direção tendo em vista a venda da dívida a um fundo.