Cabeças-de-lista em Portugal
PSD
Não há nada de oficial que transpire no partido liderado por Rui Rio, mas é dado como certo que, caso Paulo Rangel deseje, o advogado e professor universitário portuense voltará a ser o número um das listas dos sociais-democratas, depois de 2009 e 2014 (aqui em conjunto com o CDS).
CDS-PP
Em pleno agosto, o CDS optou por adiantar-se aos outros partidos e sinalizar, com cartazes, a sua escolha para cabeça-de-lista. A decisão tinha sido anunciada por Assunção Cristas no congresso do partido, em março. Cabeça-de-lista em 2009, Nuno Melo foi o único eurodeputado eleito pelo CDS numa lista conjunta com o PSD em 2014.
BE
Faz questão de dizer que a decisão não depende de si, mas em declarações ao Marisa Matias não escondeu o interesse em voltar a candidatar-se. A única eurodeputada do Bloco de Esquerda, e candidata à Presidência da República, em 2016, estreou-se em Bruxelas em 2009, numa lista liderada por Miguel Portas.
Observador
PS
António Costa disse há dias que quer uma lista paritária. A liderá-la deverá estar um peso-pesado socialista, a sair do leque formado pelo presidente do partido, Carlos César, da secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. Está agendada uma convenção nacional, em janeiro, para aprovar a estratégia dos socialistas para as eleições.
CDU
Comunistas e verdes também ainda não decidiram a composição das listas às eleições de maio. Todavia, não causará surpresa alguma se João Ferreira, vereador em Lisboa, segundo da lista da CDU ao Parlamento Europeu em 2009 e primeiro em 2014, volte a ser o cabeça-de-lista.
Os outros
Em teoria, os eleitores estão mais abertos a votar de forma mais livre do que nas legislativas, como se comprova pela eleição de Marinho e Pinto e outro deputado pelo MPT, em 2014. Às candidaturas de partidos já existentes, é de esperar a de novos, como o Aliança, o Democracia 21, o Volt e o Livre enquanto partido do movimento Primavera Europeia.