Com as restrições impostas pela pandemia de covid-19, não houve eventos ao vivo nem ecrãs gigantes para a transmissão da tomada de posse.
“Neste ano, a tomada de posse é importante por causa da confusão dos últimos quatro anos”, disse ao DN Steve Duroncelet, que trocou a Califórnia pelo Estoril há 11 meses.
“Apesar de não acreditarmos que tudo ficará subitamente cor-de-rosa, queremos assistir ao início de novas possibilidades.” Para o norte-americano, a grande mudança que será imediata na nova administração é a sua composição diversificada e multicultural. “Esperamos que estas pessoas empoderadas com diferentes visões e experiências liderem de uma forma mais compassiva”, afirmou. “É animador ouvir os planos de Biden de se focar no ambiente e potencialmente reparar alguns dos danos da [anterior] administração”, frisou, sublinhando “o seu foco na pandemia e os planos para controlá-la o mais rapidamente possível”.
Holly Blades, também membro do Democrats Abroad, não tinha Biden como primeira escolha nas primárias, mas concluiu que o 46.º presidente se revelou a melhor pessoa para a tarefa em mãos. “Uma coisa que me encoraja é o dinamismo desta equipa”, afirmou, “o facto que de já há tanto a mexer e pronto para começar a rolar logo no primeiro dia”. A experiência de Biden, com os seus anos na administração Obama e no congresso, será importante para enfrentar as crises que o país enfrenta. “É um alívio saber que o país está a seguir em frente sob mãos capazes.”
Com as restrições impostas pela pandemia de covid-19, não houve eventos ao vivo nem ecrãs gigantes para a transmissão da tomada de posse. Mas muitas organizações lideraram festas de visionamento virtuais, como o Los Angeles LGBT Center. “Depois dos últimos quatro anos, encontrámos a luz ao fundo do túnel”, escreveu o centro no Twitter, na legenda de uma foto com duas velas acesas. Uma tinha os nomes dos novos líderes e a outra mostrava a seguinte mensagem “Acender quando Trump tiver ido embora.”