Trump tem tido dificuldades em encontrar advogados que o defendam, com os conselheiros a insistir para que desista das acusações de fraude eleitoral.
André de Inglaterra ao próprio Trump e condenado por abuso sexual e tráfico de menores. Epstein, que enfrentava uma pena de prisão de 45 anos, foi encontrado morto na sua cela numa prisão de Nova Iorque em agosto de 2019. A autópsia concluiu ter-se tratado de suicídio, mas no documentário em causa, quando questionado sobre as circunstâncias da morte de Epstein, Schoen responde: “Ainda acho que ele foi assassinado.”
Já Bruce Castor, antigo procurador-geral da Pensilvânia, ficou conhecido pela sua decisão de não processar Bill Cosby em 2005, depois de Andrea Constand ter acusado o ator de assédio sexual. Em 2017, processou mesmo Constand por difamação, acusando-a de ter destruído a sua carreira política. Cosby acabou por ser acusado e condenado a uma pena de três a dez anos de prisão no ano seguinte por drogar e agredir sexualmente uma mulher na sua casa em 2004.
Trump tem tido dificuldades em encontrar advogados que aceitem defendê-lo, com os seus conselheiros a insistir para que desista das acusações de fraude eleitoral.
Para conseguir destituir Trump, os democratas precisam que 17 republicanos votem ao seu lado – garantindo os dois terços necessários. Um cenário que parece difícil, sobretudo se pensarmos que 45 dos 50 senadores republicanos votaram a favor de considerar inconstitucional a destituição de um presidente que já saiu do cargo. Mais do que destituir Trump, o que os democratas querem é a possibilidade de, caso o impeachment avançasse e numa votação posterior em que bastaria maioria simples, impedirem o milionário de se voltar a candidatar a um cargo público.